Segundo a polícia, foram realizadas barreiras nas principais vias de acesso à terra indígena e incursões pelas matas e áreas atingidas pelos garimpeiros. As investigações continuam, procurando identificar os responsáveis por financiar atividades ilegais e desmantelar financeiramente a organização criminosa.
A extração de ouro ilegal financia diretamente a degradação do meio ambiente, dizima a população indígena na região e polui os rios que abastecem os municípios, gerando danos econômicos, sociais e ambientais. o garimpo na Sararé é o maior do Brasil, ainda conforme a PF.
A operação é uma ação conjunta da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Cento Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Força Nacional, e contou com duas aeronaves e embarcações, para transporte das equipes às áreas de interesse operacional.
Operações na Terra Indígena Sararé
Na região da Terra Indígena, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.