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06/06/2025 - 21:29 | Atualizado em 06/06/2025 - 23:18

As perguntas que o povo quer saber e que Landim não consegue responder

Em um momento crucial para a transparência e a credibilidade da gestão municipal de Cáceres, o vice-prefeito Luiz Landim foi confrontado com uma série de perguntas diretas e técnicas envolvendo a atuação da autarquia Águas do Pantanal. As perguntas, que abordam desde contradições políticas até a aplicação de mais de R$ 11 milhões arrecadados em 2025, ficaram sem resposta — revelando um silêncio que incomoda e escancara uma administração cada vez mais desorientada e sem rumo.

Entre os questionamentos, está a origem contraditória da judicialização do processo de sabatina do presidente da autarquia, onde o mesmo escritório jurídico da Prefeitura atuou tanto pela gestão quanto na manobra que travou o processo legislativo. Também foi cobrado um posicionamento claro sobre o aumento de 30% na conta de água, cuja justificativa baseada em um suposto cálculo técnico da Áris ainda não foi apresentada publicamente.

A ausência de prestação de contas é outro ponto crítico. A população segue sem saber onde foram aplicados os mais de R$ 11,4 milhões arrecadados em 2025. Não há informações sobre obras concluídas, novos projetos estruturantes ou qualquer cronograma para resolver o desabastecimento crônico em distritos como Caramujo, Vila Aparecida e Assentamento Paiol.

Também foi indagado ao Vice-prefeito quando a autarquia divulgará um balanço detalhado dos gastos e contratos firmados em 2023 e 2024, inclusos valores pagos a fornecedores, empreiteiras e consultorias, eis que até o presente momento a população não teve conhecimento disto. 

Mesmo sem ser sabatinado ou oficialmente nomeado presidente da Águas do Pantanal, Landim tem atuado como porta-voz da autarquia, levantando dúvidas sobre a legitimidade de sua atuação e gerando críticas sobre o uso político da estrutura pública.

O silêncio do vice-prefeito diante de perguntas legítimas e urgentes reforça uma percepção crescente: a gestão está cega, sem respostas, e alheia às necessidades reais da população.
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