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06/05/2025 - 12:29 | Atualizado em 06/05/2025 - 22:32

“Alô, governador! Cadê a sua coragem?” — Vereador mais votado de Cáceres acusa Mauro Mendes de abandono

VEJA O VÍDEO DA FALA DO VEREADOR

O silêncio cúmplice acabou. O vereador mais votado de Cáceres, Manga Rosa, finalmente rompeu o cerco da diplomacia e escancarou a verdade que muitos têm medo de dizer: o caos na saúde pública tem sim culpa do Governo do Estado — e a omissão do governador Mauro Mendes está custando vidas.
Em discurso inflamado na tribuna da Câmara, Manga não poupou palavras:
“Alô, senhor governador! É proibido falar seu nome aqui nessa tribuna? Porque o povo de Cáceres tá sofrendo enquanto o senhor recebe palmas em eventos.”

Hospital Regional abandonado

A revolta do vereador reflete a indignação crescente nas ruas. Segundo ele, o Hospital Regional de Cáceres — que deveria atender mais de 200 mil pessoas da região — virou símbolo do abandono, funcionando parcialmente, sem estrutura, sem profissionais suficientes e com uma fila de sofrimento se arrastando há meses.

“Não entendo essa ausência do Estado. O Hospital Regional e o São Luiz são responsabilidade exclusiva do Governo, e até agora, o que temos é desprezo.”

“Respostas grosseiras e desrespeitosas”

Manga também denunciou o comportamento do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, que, segundo ele, tem dado respostas grosseiras e desrespeitosas aos representantes de Cáceres.
“Alguém precisa dizer a ele que nós também pagamos imposto! O município tem seus deveres, mas o Estado não pode fingir que não é com ele.”

“Se eu tiver que ser expulso de uma sala, serei!”

O momento mais explosivo do discurso veio quando Manga prometeu que, se tiver a chance de estar frente a frente com o governador Mauro Mendes e seu secretário, não vai medir palavras:
“Talvez me peçam pra sair da sala. Mas eu vou falar umas verdades na cara do governador e do secretário. Alguém precisa ter coragem!”

O povo precisa de coragem, não de palmas

A fala do vereador mais votado mostra que a paciência acabou até mesmo entre aliados da gestão municipal. A população clama por soluções, mas o que se vê é um governador blindado por palmas, discursos e desprezo pela realidade cacerense.

Enquanto isso, crianças seguem deitadas no chão da UPA, idosos agonizam na fila do hospital e a Prefeitura assiste calada — ou pior, tenta desviar o foco.

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