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03/02/2025 - 17:38 | Atualizado em 03/02/2025 - 17:51

Retorno

Dizem que tudo na vida são ciclos. Só que a vida não é exata, e às vezes o ciclo não fecha e vira um espiral, fazendo a gente passar de novo por onda achava que não ia mais. No dia 30 de setembro passado, eu anunciava que estava encerrado o ciclo de comentarista político na cidade. Mas não consegui abandonar minhas fontes e atendendo a pedidos, volto a dar minha contribuição com a análise da coluna Direto da Fonte.
 
Previsão

Dos vereadores que anunciei se elegerem, na minha última DF de 2024, acertei 14. A única que não constava da minha lista foi a vereadora Elis Enfermeira, pelo PL. Desbancou José Eduardo Torres (PL) e o assessor parlamentar Kcarlos Marques (PL), sendo a nova vereadora mais votada da casa. Parabéns, Elis.
 
Perdeu


Depois das eleições, a prefeita Eliene Liberato (PSB) teve 3 meses para fazer uma composição da mesa diretora da Câmara. Não tem nada de errado nisso, faz parte do jogo. Quanto mais vereadores da base ela consegue ajeitar na Câmara, menos ela precisa ceder na prefeitura para manter os aliados. Infelizmente, ela deixou a função para o meu amigo Luiz Landim (UB), que estava meio vereador e meio vice-prefeito. Perdeu a mesa, uma situação que não vi acontecer com outros prefeitos.
 
Medo

Além da mesa diretora, uma fonte da Câmara me disse que alguns vereadores da base da prefeita estremeceram quando um vereador disse que o requerimento era assinado pelo G8. Isso significa que os vereadores que elegeram Flávio Negação (MDB) presidente, Isaías Bezerra (REP) vice, Elis Enfermeira (PL) 1ª Secretária, Pastorello (PT) 2º Secretário, Pacheco Cabeleireiro (PP) 3º Secretário, ou seja, os vereadores Pastor Júnior (PL), Jerônimo (PL) e Marcos Ribeiro (PSD) continuam unidos. São 8 votos, não decidem tudo na Câmara, mas quase tudo.
 
Pegou mal

Para remediar o ocorrido, Eliene tem que usar da inteligência emocional e evitar confrontar a Câmara, deve partir para a conciliação em prol de Cáceres. Mas, em vez de prestigiar a primeira sessão ordinária, uma tradição de todos os prefeitos, preferiu ir prestigiar a primeira sessão da Assembleia Legislativa, onde seu correligionário Max Russi tomou posse com presidente. Para os vereadores, Eliene passou o recado de que precisa mais do Max do que da Câmara. Pegou mal.
 
Inaugurando

Tirando isso, e algumas falas dos vereadores mais antigos em relação à formação das comissões, o restante da sessão foi tranquila, com todos os vereadores apresentando seus projetos. O destaque ficou pelo número de requerimentos, principalmente, em relação às despesas da prefeitura e terceirizações. Normal.
Nos primeiros dias de mandato os vereadores brigam para encaixar suas indicações. Daqui 6 meses começam a procurar o que apresentar.
 
Perguntas

Até a semana que vem, eu pretendo ter a resposta de algumas perguntas, entre elas, o porquê do engenheiro Wesley Lopes, que sempre foi o preferido da Eliene, não ter voltado ainda para a prefeitura. Outra que não quer se calar é saber se pelo fato do Cláudio Henrique ter saído da cultura não vai ter FIPE este ano, ou ele deixou a Cultura pelo fato de não ter FIPE este ano. Essas e outras ficarão para o próximo Direto da Fonte. Imprimir