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18/12/2023 - 11:40 | Atualizado em 18/12/2023 - 12:48

Na frente

Sem dúvidas, o médico Vicente Palmiro, que ainda está sem partido, é o pré-candidato a prefeito de Cáceres que mais tem se movimentado em busca de se consolidar politicamente. Entre os simpatizantes da sua pré-candidatura, estão bolsonaristas raiz, como o vereador Flavio Negação do União Brasil. Além de apoio político, Vicentinho já conta com uma equipe de assessores, jurídico e de marketing, que estão trabalhando diariamente para difundir sua imagem e as propostas de gestão. As manifestações de apoio estão surgindo porque ele está tomando o cuidado para não ter sua imagem associada aos ‘malas da política’ da cidade. Se escolher logo um partido com perfil de ‘direita’ e continuar longe dos profissionais da política, pode ser um nome alternativo para a eleição do ano que vem. Não tem passado político, é de família tradicional e tem condições de bancar uma campanha. Se conseguir ser o candidato de bolsonaristas, Vicentinho pode ser sim um novo Takao.
 
Pastorello
 
Repercutiu bem dentro da Federação formada pelo PT, PV e PC do B, a informação que o vereador Cezare Pastorello (PT), deverá ser o nome da aliança para a disputa da prefeitura de Cáceres no ano que vem. Os principais nomes do PC do B, disseram a Coluna ao longo da semana passada, que irão trabalhar incansavelmente para consolidação do nome do vereador. Como ocorre historicamente, o PT que possui diferentes correntes ideológicas, deve deixar as diferenças internas e fechar 100% com Pastorello. O projeto da Federação de eleger no mínimo três vereadores, sem dúvida vai impulsionar a candidatura de Pastorello. Lembrando que o PSD do senador ministro Carlos Favaro tem um acordo para se aliar a candidaturas do PT.
 
Cenário
 
Se as eleições fossem hoje, em Cáceres, teríamos quatro candidaturas. A atual prefeita (Cara), o ex-, o (Coroa), Vicentinho Palmiro (Bolsonaro) e Cezare Pastorello (Lula). Se doutor Leonardo (Republicanos) tivesse coragem, filiava no UB do governador Mauro Mendes e virava candidato também. Não acredito e nunca acreditei na pré-candidatura do professor Leandro dos Santos.  Quem ganha? Então, não dá para dizer, mas é possível desenhar um cenário. Na última eleição foram 41.620 votos. Na minha avaliação, Cezare e Vicentinho podem ir de 5 a 10 mil. Suponhamos que os dois tenham 20 mil votos. Sobram 21 mil para o ‘Cara e a Coroa’. Entendeu? Jogo totalmente aberto!
 
Pau
 
Nem o início do ‘pão e circo’ na Praça de Eventos, foi capaz de amenizar a ‘camaçada de pau’ que atual administração de Cáceres levou na semana passada toda com as constantes interrupções no fornecimento de água. A população de todos os bairros da cidade protestou por meio de todos os canais de comunicação. Nas redes sociais, onde estão a maioria atualmente, a prefeita e a equipe da Autarquias Águas do Pantanal foi colocada abaixo de ‘c.. de cachorro’. A prefeita, aliás, vai voltar para a sala de aula sem ter conseguido achar uma solução para esse problema histórico.
 
Mais
 
Por falar em pau na gestão, no domingo, 17, o feirante Ronaldo Fachini, que foi candidato a vereador na última eleição em apoio a atual prefeita de Cáceres, usou suas redes sociais, onde tem muitos seguidores, para detonar a gestora e sua equipe. Além da revolta por conta da estrutura da feira, Ronaldo reclamou, em nome de cinquenta feirantes, da atuação de fiscais e cobranças de taxas. Entre no Face dele e vejam a esculhambação na integra.
 
Desgaste
 
Como previ aqui neste espaço, a aprovação da gestão da atual prefeita de Cáceres, está ‘derretendo’ por culpa exclusiva dela. Na semana passada terceirizados que atendem várias secretarias foram para mídia denunciar o atraso nos pagamentos de salários e falta de uniformes e outros objetos de trabalho. Mais uma vez, como digo sempre, faltou habilidade política. Em gestão de crise, a gente aprende que quando o problema está instalado, a forma rápida e pratica é admitir o erro e propor uma solução. Como diz o ditado, ‘quem cala, consente’.
 
Incompetência?
 
Quem me acompanha sabe que desde que começou a gestão da atual prefeita de Cáceres, tornei público uma receita para ela fazer uma gestão para postular uma reeleição. Disse que Saúde, Educação e Ação Social não dão votos. São prestações de serviços obrigatórios. O que dá votos são obras, especialmente asfalto. A prefeita de Cáceres até entendeu o que disse e buscou fazer exatamente isso, porém, ela não contava com acidentes de percurso como burocracia e empreiteiras ‘fraquinhas’. Faltando pouco menos de um ano para a eleição, a cidade é um canteiro de obras, paradas ou a passos de tartaruga. São cerca de vinte, que podem não estar concluídas até maio para serem usadas como discurso para um segundo mandato. Eu tenho dúvidas, inclusive, que a maior delas, a pavimentação da Membeca, esteja completamente pronta até maio. Vocês se lembram que escrevi aqui que a prefeita precisaria criar uma força tarefa para concluir estas obras. Fico chateado porque contribui com algumas ideias que ajudariam no projeto de reeleição, mas que não foram priorizadas. O maior exemplo é a pavimentação do prolongamento da Avenida Getúlio Vargas. Imprimir