O colega Romilson Dourado do RDNEWS tirou o final de semana para queimar a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSB) e seus principais secretários. Ao citar a possibilidade da pré-candidatura a vereador dos secretários, ele os jogou contra a atual Câmara de Vereadores que com certeza passará a boicota-los. Para a uma gestão que patina politicamente, essa nota não veio em boa hora. Sobre as chances dos secretários citados chegarem a Câmara, eu, particularmente, acho que são remotas. A maioria não possui perfil popular porque não participa ativamente da vida social da cidade como um todo. Para superar está deficiência, se quiserem ganhar, eles precisaram colocar a mão do bolso. Hoje a eleição de vereador custa de R$ 150 a R$ 200 mil reais para quem não tem voto.
Vice
Na nota que tratou do nome de um eventual vice para a candidatura à reeleição da prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), Romilson seguiu queimado os secretários Wesley Lopes, Fransergio Piovesan e por tabela o vice-prefeito Odenilson Silva (Republicanos). Mencionou a possibilidade do presidente da Câmara de Vereadores Luiz Landim (PV) compor com a prefeita, porém deixou claro que Eliene não quer mais ‘Coco’. O Landim é um ótimo nome para vice, mas para peitar o ‘rei da coxinha’, a atual prefeita precisa de um vice que venha de uma coalizão forte. Na minha opinião ela tem duas opções para avaliar. O PT com James Cabral ou Cezare Pastorello, e o Republicanos com doutor Leonardo.
Reeleição
Por falar em Câmara de Vereadores, na minha avaliação, metade dos atuais parlamentares de Cáceres, correm o risco de não conseguirem um novo mandatado, principalmente por questões partidárias no que diz respeito a chapa para fazer a legenda necessária. São os casos dos vereadores Lacerda do Aki (PRTB), Leandro dos Santos e Flavio Negação do UB, Celso Silva do Republicanos e Franco Valério do PROS.
Possibilidades
Por outro lado, existe um grupo com uma ligeira vantagem na busca pela reeleição. São os casos dos vereadores Luiz Landim (PV), Mazéh Silva e Cezare Pastorello do PT, Isaias Bezerra e Pastor Junior do Cidadania, Marcos Ribeiro do PSDB e os parlamentares do PSB, Valdeníria Dutra Ferreira, Manga Rosa, Domingos dos Santos, Jeronimo Gonçalves e Rubens Macedo que está à vontade para escolher uma nova legenda com a extinção do PTB. Apesar disso, a movimentação para a montagem de chapas proporcionais nos partidos citados acima praticamente inexiste atualmente.
Bola da vez
Nos próximos onze meses, a secretaria mais importante da gestão da prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSB), será a Secretaria de Infraestrutura comandada pelo secretário Wesley Lopes em conjunto com a Assessoria de Projetos, dirigida por Gesica Chaika. Somente com a conclusão das obras em andamento, a gestão terá musculatura política para pleitear uma reeleição. Além do tempo, o adversário a partir agora será o clima. A temporada de chuvas começam mês que vem e vai até abril. A maior obra da gestão, a pavimentação da Membeca tem que estar pronta até junho para ser a bandeira da campanha. As demais pastas não dão voto. O que elas fazem é obrigação, no entendimento da maior parte da população.
Aliança estadual
Por falar em eleição do ano que vem. Não semana passada conversei com o pré-candidato a prefeito pelo PT, James Cabral. Ele revelou a Coluna que está muito adiantada a possibilidade do fechamento de uma aliança estadual com o PSD do senador ministro da Agricultura, Carlos Favaro. Em Cuiabá, a proposta é a união de Ludio Cabral e Eduardo Botelho em um eventual segundo turno. Fechado o acordo, poderemos ter em Cáceres, a ‘turminha do Cara de Pau do Ano’, entregando santinhos com a foto de James Cabral e do presidente Lula. Aguardem!
Sondagem
Para matar a curiosidade, vou adiantar o resultado de uma medição espontânea feita recentemente em Cáceres para prefeito. Foram citados a prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), o ex-prefeito Francis Maris (PSDB), o ex-deputado doutor Leonardo (Republicanos), o ex-prefeito Túlio Fontes (PSB) e James Cabral e Cezare Pastorello (PT).
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