“Requerimentos? Quanta ousadia em querer fiscalizar!”
Ah, claro, tudo perfeitamente normal: obras misteriosas, decisões escondidas e ninguém pode perguntar nada. Mas relaxa, deve estar tudo certo, né? Afinal, transparência é coisa de outro mundo. Continuemos dormindo tranquilos, que o progresso se faz no escuro mesmo. Ora, se não se pode fiscalizar, em quem vamos confiar, no milagre? Você, cidadão cacerense, confia em uma gestão que protege o secretário denunciado por desvio de combustível, cunhado da Antônia?
“Cidade dos remendos urbanos”
Bairros inteiros estão no “aquecimento”, o Morada do Sol já se ensaia para a próxima temporada de natação forçada nas ruas sem drenagem e sem manutenção. E o centro? Ah, esse tá internacional! Ruas esburacadas e intransitáveis, esgoto a céu aberto desaguando direto no rio Paraguai. Cartão-postal com aroma exclusivo da gestão. Planejamento? Deve estar guardado na mesma gaveta onde deixaram o mapa do bom senso. Na cidade o asfalto não dura, o improviso é eterno! Famosas “gambiarras”.
“Asfalto de Casca de Ovo: Massa Barro, o bairro do vai e volta”
Ah, Cáceres, joia do improviso! O asfalto é novo, mas o descaso é antigo. Mal o povo comemorou o fim da poeira e lá vem outra obra “nova” rasgando tudo, inclusive o dinheiro do povo. O asfalto durou menos que picolé ao sol. Apenas dois meses e já estavam lá, “cavucando” o chão! São os tatus do dinheiro do povo. Dinheiro escorrendo e paciência gasta, enquanto o “planejamento” some no buraco. Gestão, acorda: o povo quer obra que dure, não gambiarra de temporada. O dinheiro público não é só nosso, é de vocês também. Para de coreografia de mal gosto, nos respeitem.
Obras Paradas, Grana Correndo!
Relator da Cpi das obras subiu à tribuna da Câmara nesta semana com a pá na mão para cavar respostas sobre as obras que empacaram em Cáceres. A CPI promete revelar como projetos de dois anos viraram maratonas de cinco e como obra de 6 milhões são gastos e não tem fim. A Praça da Feira, rainha do tapume, é o símbolo do milagre da multiplicação do orçamento, claro. Iniciou com 1,9 milhões e já ultrapassam os 3 milhões. Agora, só falta a obra andar tanto quanto o dinheiro.
“A urgência que virou novela sem final (e sem cascalho)”
Ah, a “urgência” de Cáceres correu feito maratonista para aprovar R$ 850 mil, mas tropeçou no próprio cascalho! Cem dias depois, o processo tá num esquecimento burocrático de mil peças. Obras, só na imaginação. A chuva está vindo... o espetáculo da lentidão de camarote. Urgência virou sinônimo de “um dia, quem sabe”, e a secretaria de planejamento? Soterrada pelo próprio atraso. A compra do terreno para se retirar o “cascalho” não deu certo... Parece que não combinaram direito... Deu ruim, pra eles.
“Parça de secretário ameaça vereador”
A cidade tá um paraíso: Na área rural o mato virando floresta e trator item de museu. O secretário de agricultura? Rodando de camionete fantasma, sem adesivo obrigatório de identificação. colhendo mais amizade que lavoura. Fazendo política a atendendo apenas os amigos. As máquinas estão paradas, aguardando indicação do padrinho. Para qual comunidade irem? Padrinho quem manda. desculpas afiadas, cheias de discurso e zero resultado. Parece até novela repetida. Mas sigamos firmes, olhos bem fechados, se não podemos fiscalizar, vamos confiar em quem? No santo da incompetência? Japonês, Abre o olho... Para de pedir pros amigos tomarem suas dores... seu tempo ai na secretaria está ficando mais curta que coice de porco miúdo.
“Afinal, inaugurou pra ficar fechado?”
Depois de tanto estardalhaço, selfies e discurso do secretário (aquele mesmo, cunhado da Antônia, doutor em sumiço de combustível), o ginásio segue firme, ora inaugurado, ora com cadeado, novinho em folha e pronto pra ser usado. A gente só queria bater uma “bolinha”, mas parece que o único jogo permitido é o da enrolação. Deve ser novo esporte municipal: futebol imaginário. O ginásio brilha no escuro, de tanto verniz e promessa vazia. E o secretário? Tá blindado, claro. Promessa furada de investigação. Tem escudo de titânio. Afinal: família é família... e segue a dancinha... do nepotismo.
Simboooora... Na Dancinha do Descaso!
O secretário da Educação, fino na pose e grosso na ação. Doutor em “desdém com classe” e mestre em “pisadinha pedagógica”. O TCE entrou no bailão dos ônibus: freio frouxo, banco amarrado e relatório sumido no passo do desaparecido. Pai, aluno e vereador ficaram só no arrasta-pé da espera, mas o TCE abriu a janela e gritou: “Mostra os papelim, meu fio!”. Agora vai...
O ex das águas e atual das finanças, segue firme, “trabalhando”, ao seu estilo, fazendo a verba virar fumaça. Cáceres virou reality: coreografia do improviso, do remendo e o povo dançando miudinho pra não pisar na lama, literalmente.
O Banzé está armado
Asfalto novo com cara de queijo suíço e bueiro virando piscinão. Ônibus escolar? Só vai se empurrar. Mais parado que tartaruga no sol do Pantanal. Diretor subindo de cargo igual pipa em ventania, sem rabiola nem rumo. Secretário fazendo pose no cordão da impunidade, atendimento à agricultura familiar, só para os grandes que não se enquadram, terceirizadas deitando e rolando no erário, e o tal do planejamento? Esse sumiu no mato sem cachorro. Por aqui? Seguimos aguardando a próxima coreografia da ANTÔNIA.