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06/07/2025 - 10:05

Energia como direito: mais de 196 mil famílias em Mato Grosso passam a ter conta de luz gratuita

Governo Federal garante conta de luz gratuita para mais de 196 mil famílias de baixa renda em Mato Grosso por meio da Tarifa Social de Energia Elétrica. Benefício é automático e já está em vigor.

Por Redação Jornal Oeste

 A partir deste mês, um novo capítulo de dignidade e justiça social começa a ser escrito para milhares de famílias em Mato Grosso. Em decisão histórica, o Governo Federal, por meio da ampliação da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), garantiu isenção total na conta de luz para famílias de baixa renda que consomem até 80 quilowatts-hora por mês.
No estado, 196.200 unidades consumidoras já foram identificadas como elegíveis para o benefício. Trata-se de um avanço silencioso, mas poderoso: aliviar o bolso de quem mais precisa, garantindo que o acesso à energia elétrica — bem essencial, base da vida moderna — não seja um privilégio, mas um direito.
Quem tem direito?
O benefício atende famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda per capita de até meio salário mínimo, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de comunidades indígenas, quilombolas e famílias com integrantes que necessitam de aparelhos elétricos para tratamentos de saúde contínuos.
A isenção é automática: quem estiver com o cadastro atualizado junto à distribuidora de energia e dentro dos critérios estabelecidos, já começa a ver o impacto positivo na fatura deste mês, sem precisar fazer qualquer solicitação adicional.
Impacto direto na vida das pessoas
A medida é um respiro para a população vulnerável de Mato Grosso. Em muitos lares, a conta de luz representa uma das maiores despesas mensais. Para famílias que vivem com pouco mais de R$ 500 por mês, qualquer economia é sinônimo de mais comida na mesa, mais tranquilidade, mais dignidade.
Essa política pública reduz drasticamente a insegurança energética. Não é apenas uma economia no papel: é mais luz na cozinha, ventilador funcionando durante o calor escaldante, geladeira operando com segurança, crianças podendo estudar à noite. É o Estado reconhecendo, finalmente, que dignidade começa pela base.
Uma política com rosto e CPF
A Tarifa Social de Energia Elétrica existe desde 2002, mas vem sendo aprimorada ao longo dos últimos anos. A nova regra — que isenta completamente o valor da conta de quem consome até 80 kWh/mês — é um salto de humanidade dentro da gestão pública.
A isenção também prevê descontos escalonados para quem ultrapassar o limite: mesmo que a família consuma mais que os 80 kWh, continuará tendo abatimentos proporcionais até o teto de 220 kWh/mês. É uma política pública pensada para a realidade: flexível, justa e eficiente.
O caso mato-grossense: números e realidades
Mato Grosso tem mais de 340 mil famílias registradas no CadÚnico. Dessas, 196 mil já estão automaticamente contempladas com a nova medida. O restante poderá ser incluído gradualmente, conforme atualizem seus dados e atendam aos critérios técnicos da distribuidora responsável, a Energisa MT.
Nas cidades mais populosas — como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Cáceres — a medida deverá impactar fortemente o índice de inadimplência nas contas básicas e gerar um novo fôlego na economia doméstica dessas regiões.
Além disso, comunidades indígenas da região do Xingu, do Araguaia e do Pantanal também estão entre as principais beneficiadas. Muitas dessas localidades enfrentam barreiras logísticas e estruturais que dificultam o acesso à energia estável — e, agora, também à justiça tarifária.
Energia como instrumento de equidade
A luz elétrica é muito mais do que um botão que acende. É o que possibilita dignidade em uma casa simples, é a base da saúde, da segurança, do trabalho remoto, da educação, da informação. E ao garantir esse acesso com isenção tarifária real, o Estado brasileiro sinaliza uma mudança de paradigma: de um país que apenas fornece, para um país que acolhe.
Este não é apenas um dado de economia doméstica. É um gesto civilizatório.
E o futuro?
A Tarifa Social não é o ponto final. É o início de uma jornada que precisa ser complementada com educação energética, programas de eficiência e expansão de acesso para regiões ainda marginalizadas. O desafio é imenso, mas a base está lançada.
Mato Grosso, com sua vasta diversidade social e geográfica, é agora exemplo de como uma política nacional pode tocar, com eficácia e empatia, realidades tão distintas. A luz que se acende nos lares mato-grossenses hoje é, acima de tudo, uma chama de esperança.

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2 comentários

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  • por pantaneiro, em 08.07.2025 às 09:23

    Como assim? Luz de graça? Isto está me parecendo almoço grátis. kkkkkkkk

  • por Paulo R. Guimarães , em 06.07.2025 às 10:21

    Como o governo Federal não consegue gerar empregos e renda para os seus eleitores pobres e cada vez mais na miséria, então tenta compensar a falsa promessa de picanha e cerveja grátis com migalhas. Na verdade , isso é bem típico do PT e Lula . Cobrar mais de quem trabalha com aumento de impostos, taxas e descontos indevido de velhinhos aposentado para fazer populismo eleitoral.

 
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