Receita Federal e PF deflagram Operação Falso Fidalgo em Cáceres e bloqueiam R$ 64 milhões por contrabando e sonegação fiscal
Operação Falso Fidalgo mira esquema de contrabando em Cáceres. Receita e PF bloqueiam R$ 64 milhões em bens ligados a sonegação fiscal e crime organizado.
A Receita Federal, em ação conjunta com a Polícia Federal, deflagrou nesta quarta-feira, 2/7, em Cáceres/MT, a Operação Falso Fidalgo, com o objetivo de combater a prática dos crimes de descaminho, contrabando e sonegação fiscal. Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, direcionados às residências dos investigados e estabelecimentos comerciais. Além disso, foi autorizado o bloqueio judicial de bens e valores que totalizam aproximadamente R$ 64 milhões, supostamente provenientes das práticas criminosas. A investigação teve início após a prisão de um taxista boliviano, flagrado com aparelhos celulares de procedência estrangeira, introduzidos clandestinamente no Brasil sem o devido recolhimento dos tributos. Os produtos tinham como destino uma loja sediada em Cáceres. Durante as apurações da Receita Federal e Polícia Federal, foram identificadas expressivas movimentações financeiras e inconsistências na documentação fiscal, reforçando os indícios das atividades ilegais. Os crimes investigados têm efeitos altamente prejudiciais à sociedade, gerando impactos negativos na economia local e nacional. A prática do descaminho e do contrabando provoca concorrência desleal contra comerciantes regulares que cumprem rigorosamente as obrigações legais. Além disso, em outras investigações, já foram apontadas conexões diretas entre os crimes fiscais e a atuação de organizações criminosas transnacionais, cuja atividade ilícita de importação irregular frequentemente fomenta outros delitos, incluindo tráfico de drogas, armas e violência associada ao crime organizado. Os itens apreendidos durante a operação, como celulares e eletrônicos, após confirmação da origem ilícita, podem ser leiloados, incorporados às forças de segurança e demais instituições públicas locais ou destinados a entidades de assistência social. Dessa forma, promove-se a reversão do produto do crime em recursos que atendem ao interesse público e promovem o bem comum.
Uma vez eu li uma mensagem dentro de um cartório. Onde dizia que : um dia a honestidade e o trabalho era visto como crime e os verdadeiros criminosos como herói. Hoje isso se fez prova nessa cidade. Nenhum bandido de verdade foi incômodo mas muitos trabalhadores foram acordados com fuzil e granada.
Sei que existem meios de cobrar impostos , sem espetáculo, carnaval , falta de bom senso e teatro para tentar mostrar serviço.
por Claudios, em 02.07.2025 às 16:26
No PCC e no CV eles não chegam perto
por Len, em 02.07.2025 às 14:36
Qual o nome da loja e do sonegador? A sociedade precisa e quer o nome da loja ou lojas
por Jully , em 02.07.2025 às 13:31
Mais carnaval do que eficácia. As operações ultimamente está parecendo um circo sem lona. Enquanto isso a violência aumenta e as facções domina o Brasil inteiro.