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13/06/2025 - 22:35 | Atualizado em 13/06/2025 - 23:21

Briga na FMF! Clubes se revoltam e exigem data da eleição da federação

Cuiabá, Luverdense, Dom Bosco e mais 12 clubes querem o fim da intervenção e a retomada urgente da eleição para escolher o novo presidente da Federação Mato-Grossense de Futebol

Por Midia News

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 (Crédito: Reprodução)
Um grupo de 16 clubes, entre eles Cuiabá, Luverdense, Dom Bosco e Primavera, se uniu e cobrou uma resposta urgente da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA) para definir, de uma vez por todas, a data da eleição que vai escolher o novo presidente da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF).

A eleição foi suspensa depois que o Camponovense entrou na Justiça Comum — atitude que, segundo os clubes, desrespeitou o próprio Estatuto da FMF, que prevê que os conflitos devem ser resolvidos por meio de arbitragem esportiva, e não na Justiça.

Por conta disso, a CBF nomeou um interventor, o presidente da federação gaúcha, Luciano Hocsman, para assumir temporariamente o comando da FMF. Só que, segundo os clubes, a ação na Justiça já foi desistida, e isso derruba qualquer motivo para continuar a intervenção e segurar o processo eleitoral.

“Com a desistência, não há mais justo motivo para intervenção, bem como inexiste impedimento para a continuidade do processo eleitoral, que já foi declarado válido tanto pela comissão eleitoral quanto pelo árbitro de emergência”, afirmam os clubes em carta enviada à CBMA.

Nos bastidores, a tensão aumentou depois que surgiram rumores de que o interventor poderia anular tudo que já foi feito no processo, fazendo começar tudo do zero — o que revoltou os dirigentes.

Na carta, os clubes se mostraram totalmente contra essa ideia. Eles alegam que isso seria uma falta de respeito com todos os atos já realizados, além de colocar em dúvida a seriedade da própria CBMA, que é reconhecida nacionalmente por mediar conflitos esportivos.

Reiniciar todo o processo seria anular os atos legítimos já praticados, colocando em xeque a segurança jurídica e o prestígio da CBMA junto às federações e clubes que acreditam em sua atuação técnica e imparcial”, diz um trecho do documento.

Os dirigentes deixam claro que já aceitaram e respeitaram todas as etapas conduzidas pela CBMA até aqui e que começar tudo do zero agora seria uma injustiça e um grande prejuízo para a credibilidade da federação e do próprio futebol mato-grossense.

A carta foi assinada por dirigentes como Bruno Sevilha, Jader Ribas de Oliveira, Diógenes Garrio Carvalho e Márcio Lacerda, que reforçam a necessidade urgente de retomar o processo de onde ele parou, garantindo o direito dos clubes de escolher quem vai comandar a FMF pelos próximos quatro anos.

Solicitamos que seja imediatamente dado prosseguimento ao processo eleitoral, com a publicação do edital de convocação do colégio eleitoral, para que os associados possam votar na chapa que considerarem mais apta a conduzir a FMF nos próximos quatro anos”, diz o documento.

Assinam a carta os clubes: Academia Ação, Uirapuru, Academia Futebol Clube, Cáceres, Cacerense, Chapada, Atlético Mato-Grossense, Dom Bosco, Operário Várzea-Grandense, Cuiabá, Luverdense, Primavera, Rondonópolis, Sorriso e Sport Sinop.

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