“As contas do mês não esperam… a gente cumpre com nossas obrigações, porque se não cumprir vem desconto no salário. Mas cadê o pagamento? Cadê o respeito?”
Esse é o desabafo de uma funcionária terceirizada da Prefeitura de Cáceres. E ela não está sozinha. O Jornal Oeste recebeu diversas denúncias de trabalhadores contratados pela empresa UMJ LTDA, que prestam serviço ao município. São mães e pais de família com salários vencidos, incertezas e uma rotina de angústia.
Segundo os relatos, os trabalhadores seguem firmes no serviço, mesmo sem receber em dia, por medo de represálias ou descontos. Mas, do outro lado, o silêncio reina. Procurada pela reportagem, a empresa UMJ não quis se manifestar.
E o que faz o Executivo de Cáceres diante de mais esse escândalo? Fecha os olhos. Ignora. Silencia. Uma cidade inteira assistindo a uma fuga sistemática de compromissos por parte da gestão municipal.
Agora, ao mesmo tempo em que servidores terceirizados agonizam com salários atrasados, surge mais uma afronta ao funcionalismo público: a Prefeitura está relutando em pagar o 1/3 de férias aos servidores efetivos, criando um clima de indignação e revolta geral.
Estamos no fundo do poço!
A cada semana, um novo sinal de colapso:
- Crianças esquecidas na escola porque o ônibus nunca voltou;
- Frota sucateada, sem manutenção;
- Dívidas com prestadores de serviço se acumulando;
- Salários atrasados;
- E agora: férias sem garantia e terceirizados abandonados.
A sensação é de que o sistema entrou em pane. A cidade está à deriva. O povo, sem resposta. A dignidade dos trabalhadores, pisoteada. Cáceres clama por respeito, por justiça e por uma gestão que assuma suas responsabilidades.
📢
DENUNCIE!
Se você é terceirizado e também está com salários atrasados, mande seu relato para:
📩
redacao@jornaloeste.com.br