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20/03/2025 - 09:42

Professores e servidores revoltados: RGA vetado enquanto prefeita Eliene cuida do próprio bolso

A paciência dos servidores municipais de Cáceres chegou ao limite

Por Redação Jornal Oeste

Professores e funcionários públicos saíram da sessão sentindo-se traídos e sem respostas

Professores e funcionários públicos saíram da sessão sentindo-se traídos e sem respostas

A prefeita Eliene Liberato (PSB) e sua base de aliados na Câmara Municipal barraram o reajuste salarial dos trabalhadores da cidade. O famoso RGA (Revisão Geral Anual), que deveria ser um direito garantido por lei, foi simplesmente vetado. Resultado? Servidores indignados, professores revoltados e um clima de revolta que tomou conta da sessão extraordinária da Câmara nesta quarta-feira (19).

Enquanto isso, sabe quem teve aumento garantido? A própria prefeita e os vereadores que votaram contra os servidores! Ou seja, dinheiro para beneficiar a classe política tem, mas quando se trata de quem realmente faz a cidade funcionar, aí o discurso muda para “não temos recursos”.

Veto mantido e revolta generalizada

A sessão foi acalorada. De um lado, servidores lotaram a Câmara em busca do direito ao reajuste de 4,77%. Do outro, a base governista fez valer sua maioria e garantiu a manutenção do veto da prefeita. O placar ficou 8 a 6. Entre os que defenderam os servidores, o vereador Cézare Pastorello (PT) não escondeu sua indignação:
“Neste exato momento, os servidores de Cáceres estão sem RGA. Todos os trabalhadores do país têm esse direito. Isso é lamentável, revoltante”.

Os votos ficaram divididos entre quem luta pelos trabalhadores e quem defende a atual gestão. Com a prefeita, votaram Valdeníria Dutra (PSB), Manga Rosa (PSB), Franco Valério (PSB), Professor Domingos (PSB), Jorge Augusto (PP), Isaís Bezerra (Republicanos), Rubens Macedo (União Brasil) e Magaly Silva (PP). Já os vereadores que se posicionaram a favor dos servidores foram Pastorello, Marcos Ribeiro (PSD), Pacheco Cabeleireiro (PP), Elis Enfermeira (PL), Pastor Júnior (PL) e Jerônimo Gonçalves (PL).

Os servidores saíram indignados. Para Pastorello, essa revolta é mais do que justificada:
“A prefeita e vereadores tiveram reajuste, não houve problema para que isso ocorresse. E agora, barraram a RGA dos servidores".
 
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