Jornal Oeste

O novo Secretário de Saúde de Cáceres, o educador físico Cláudio Henrique Donatoni colocou em risco a permanência do Programa Mais Médicos na cidade é o que constatou um dos representantes dos 24 médicos de Unidades Básicas de Saúde da cidade que concedeu entrevista a Rádio Difusora na manhã desta quarta-feira(05.02). O representante disse que a decisão unilateral de Cláudio descumpriu um acordo que possibilita a permanência do programa na cidade que é de pagar R$ 3.500 de auxílio moradia com base na Portaria Nº 300, de 5 de outubro de 2017.

"De fato, o secretário com essa medida unilateral que ele tomou, porque a gente não foi comunicado. Porque nosso auxílio atrasou, atrasou e quando a gente perguntava para os outros responsáveis da Secretaria, eles jogavam culpa na Sefin[Secretaria de Finanças], o que era mentira, pois já estava tendo essa tratativa de diminuir [o valor do auxílio]. O secretário [Cláudio Henrique] colocou em risco a permanência do Programa Mais Médicos no município. Porque desde o momento que o município deixa de cumprir sua única responsabilidade com o programa de de pagamento do auxílio de moradia e alimentação para os médicos, o próprio Ministério de Saúde pode desligar o município e realocar os médicos em outros municipios", contou. O médico disse que o que a prefeitura paga de auxílio é muito menor do que ter que contratar uma empresa terceirizada

"O município não gasta nada mais do que R$ 3.500 por médico por mês para manter o programa aqui, caso o município perdesse o vínculo com o programa Mais Médicos, teria que contratar médicos a partir de uma empresa terceirizada, que todo mundo sabe que custa mais caro. Aí teria que pagar um valor para a empresa terceirizada e outro para o médico. A empresa terceirizada repassa outro valor para o médico.

Além disso, os médicos denunciaram más condições de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e perseguição da coordenadora das unidades básicas do município. As queixas constam em carta divulgada pelo