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08/12/2024 - 09:46

Infestação da dengue chega a 13% em alguns bairros e põe Cáceres em alerta

Por Joner Campos/Cáceres Notícias

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Com a infestação do mosquito da dengue chegando a 13% em alguns bairros no município, Cáceres acende o sinal de alerta. Com o índice acima do 1% considerado satisfatório pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e causa preocupação, principalmente, pela proximidade do verão, quando há aumento das chuvas e, consequentemente, do acúmulo de locais com água parada que servem de criadouros do Aedes aegypti.

Os dados foram apontados pelo 6º Lira (Levantamento de Índice Rápido), divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Cáceres. Os índices são considerados situação de risco.
 
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Em 2024, o município de Cáceres registrou um aumento expressivo nos casos de Arboviroses, marcada pela ocorrência de casos de Dengue, Chikungunya e Zika acima do limite esperado. Até a SE 48 (30/11/2024), foram registrados os seguintes dados:

·        Dengue: 4752 notificações e 52 internações;
 
·        Chikungunya: 4313 notificações e 45 internações;
·        Zika: 1072 notificações e 0 internações;

Entre os internados por Dengue, 06 apresentaram sinais de alarme ou gravidade. O município registrou um óbito por Chikungunya no ano de 2024.

O levantamento foi realizado de 14 à 18 de outubro de 2024, apontou como bairros com maiores níveis de infestações: Massa Barro (13%), Jardim Solução (10,5%), Jardim Primavera (8,7%), Cohab Velha (8%) e Residencial Universitário (6,4%).
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Os vilões continuam sendo os pequenos depósitos que acumulam águas e caixas d’água das residências visitadas pelas equipes.

Os ovos do mosquito da dengue podem ficar até um ano esperando o ambiente propício para que ocorra a eclosão e a infestação das larvas.

A chegada do verão e o aumento dos dias chuvosos favorecem a proliferação dos focos do mosquito.

Os agentes de endemias realizam um trabalho constante de remoção dos criadouros e orientação da população, mas a constatação de que a cada cem imóveis visitados três mantinham focos do Aedes aegypti indica que sem o olhar atento de cada morador para a sua própria residência, o trabalho de combate à doença fica ainda mais difícil.

O 6º Lira aponta que dos imóveis vistoriados, a grande maioria apresentou larvas do mosquito.

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  • por Luiza Mary, em 08.12.2024 às 10:04

    Ainda existe essa doença no governo do Amor!!! COVID agora tem outro nome: insuficiência pulmonar .., mais mata também cumpanheiro. Adeus vacina é só amor e picanha.

 
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