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05/11/2024 - 09:39

Sindicato dos servidores entram na Justiça contra a extinção da Empaer de Cáceres

Por Assessoria

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
O SINDICATO DOS TRABALHADORES DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, EXTENSÃO RURAL E PESQUISA DE MATO GROSSO – SINTERP/MT, por seu presidente Gilmar Antônio Brunetto, denuncia o presidente da Empaer-MT Suelme Evangelista Fernandes por abandono do Centro Regional de Pesquisa do municipio de Cáceres, por falta de interesse em fazer parcerias, pois tanto a Unemat como a Embrapa têm interesse em compartilhar conhecimentos científicos.

Há muitos recursos públicos investidos, trabalhos de pesquisa em andamento, dentre outros materiais importantes. A insistência em fechar esse importante Centro revela uma atitude de intransigência e descaso com as necessidades da sociedade e do desenvolvimento rural.

Esta ação precipitada não apenas compromete a estrutura física e produtiva do Centro, como também resulta na perda incalculável de anos de pesquisa, validações científicas e dos materiais genéticos que lá são conservados.

Ademais, esse fechamento deixa o espaço vulnerável a invasões e arbitrariedades, colocando o patrimônio público à mercê da sorte.

O impacto sobre os agricultores familiares, que dependem do suporte e fomento oferecidos por essa unidade, é alarmante e inaceitável.

Reiteramos nosso compromisso em defender a pesquisa, a tecnologia e o desenvolvimento rural em Mato Grosso, e convocamos a sociedade a se unir contra essa medida prejudicial, exigindo responsabilidade e compromisso com a coisa pública por parte da gestão da Empaer.

O centro de pesquisa de Cáceres é patrimônio da agricultura familiar e não pode ser alienado ou vendido.

O Sinterp-MT contou com uma importante audiência pública convocada pela Câmara Municipal de Cáceres por meio da vereadora Valdeníria Dutra Ferreira, com apoio de todos os vereadores da região, dos consórcios intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico Vale do Guapore e Nascentes do Pantanal, da imprensa local, autoridades, lideranças, agricultores familiares e todos que não estão medindo esforços para que o Governo do Estado desista da desativação desse importante Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia de Cáceres.

A reitora da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, Vera Maquêa, já se pronunciou em firmar parceria e compartilhar o espaço com atividades acadêmicas. 

A Unemat solicitou da Empaer a permanência de dois profissionais no campo, mas, lamentavelmente o presidente Suelme negou, mostrando um total desinteresse com a agricultura familiar, contribuindo com o sucateamento da Empresa, conforme documento abaixo.

Reiteramos nosso compromisso em defender a pesquisa, a tecnologia e o desenvolvimento rural em Mato Grosso, e convocamos a sociedade a se unir contra essa medida prejudicial, exigindo responsabilidade e compromisso com a coisa pública por parte da gestão da Empaer. E não para por aí!

A decisão irresponsável de fechar esse centro vital onera diretamente os agricultores familiares, que já enfrentam dificuldades e agora ficam sem o suporte essencial que essa unidade fornece.

O que ficará da pesquisa e do desenvolvimento em Mato Grosso se as instituições que deveriam proteger o conhecimento estão sendo fritadas sob a gestão de líderes despreparados? A indignação é geral, e a comunidade clama por respostas! 

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5 comentários

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  • por Luciana / Paiol, em 07.11.2024 às 09:28

    Infelizmente essa narrativa de quem precisa de ajuda é o pequeno agricultor que produz alimentos. Vamos detalhar o assunto : Fato é que no Brasil o dinheiro público destinado a produção agrícola é quase integral destinada ao agro para manter a balança comercial e segurar o PIB dando eloquência na mídia . Verdade também que esse aporte financeiro destinado ao agro gera outras narrativas para justificar a ausência de prioridades por parte dos governos de plantão ao pequeno produtor rural ou agricultores familiar. A nesse contexto de militância uma verdade é milhões de mentiras com os mesmos objetivos: enganar quem não sabe nem pegar num machado ou no cabo de uma enxada . O pequeno produtor realmente é quem produz o alimento para consumo interno e isso é verdade é tão cristalino como a luz solar e outras tantas mentiras das esquerdas e que destina ajuda a quem produz e isso todo mundo já percebeu. Enquanto os trabalhadores estão fazendo apenas militância aos políticos esquerdistas no MST e tantos outros recebe até umas cestas básicas mas no momento que realmente vão produzir para gerar riqueza é o seu próprio sustento são absolutamente abandonados a própria sorte. Toda narrativa ( mentira contada em prosa e verso ) não passa de ficção para auferir dividendos políticos.

  • por Morador do assentamento cinturão verde / facão, em 06.11.2024 às 21:53

    Nem vou questionar essa ladainha militante militonto do nobre escriba Lucas . Mas seria justo nessa defesa enfadonha de sindicalistas o mesmo conseguir citar pelo uma produção científica dessa turma em favor dos pequenos sitiantes. Função essa pelo qual essa estatal, hoje cabide de emprego foi criada a década. Porque eu sei que tem funcionário que negocia mais muda de banana e frutas cítrica direto do seu rancho ( recanto do ... ) do que na empresa onde é concursado. Ou seja defender quem quer ganhar sem produzir nada é fácil né cumpanheiro Lucas . Mas dinheiro público não dá em galho de árvore .

  • por lucas, em 06.11.2024 às 08:58

    Parabéns ao Presidente do sindicato pela incansável luta pela Empaer, não se pode deixar uma sujeito como esse achar que pode tudo, uma gestão ruim como essa precisa ser extirpada o quanto antes, é o tempo todo tendo que lutar contra as atrocidades desse gestor, quem perde com tudo isso é o povo que precisa, é a agricultura familiar que há anos vem sendo deixada de lado, em detrimento do agro, que dizem ser pop, quem realmente produz alimento são os pequenos, que tem gargalos gigantescos para enfrentar e, pior que sem apoio, essa gestão é péssima...

  • por Paulo Renato, em 05.11.2024 às 19:24

    Essa empresa já foi um centro de excelência mais virou um elefante branco por culpa dos próprios funcionários que nem nas excelentes casas construída na época quiseram morar. Ou seja, nada se fecha ou é extinta por obra do acaso mas por uma sucessão de erros.

  • por Juca Pantaneiro, em 05.11.2024 às 10:05

    Só moagem!!!! Os cumpanheiros sabe que não existem nem essa história de que funcionário público não pode ser demitido. Imagine essa .... É o amor cumpanherada, só restou pra vcs saborear a picanha tendo que trabalhar de verdade .

 
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