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19/10/2024 - 07:16

Crise na produção do IFMT Cáceres: professor Reginaldo traz propostas de modernização e restruturação

Por Assessoria

Assessoria

 (Crédito: Assessoria)
A escassez de animais com genética melhorada, o declínio na produção de leite e a incapacidade de abastecer internamente o consumo com carne suína, aves e vegetais, além da impossibilidade de realizar aula prática, são alguns dos problemas.

O IFMT Campus Cáceres professor Olegário Baldo, outrora referência em produção agropecuária, enfrenta hoje uma crise que afeta diretamente suas atividades práticas e pedagógicas. De acordo com relatos, os setores produtivos do campus estão à beira do colapso, com números preocupantes que refletem a ineficiência da gestão atual. A escassez de animais, a infraestrutura precária, o declínio na produção de leite e a incapacidade de abastecer internamente o consumo de suínos e aves, além de culturas agrícolas, são alguns dos sintomas mais visíveis da situação crítica. Mais do que isso, impossibilita a realização de aulas e atividades práticas, realização de pesquisas, influenciando de modo negativo a preparação dos estudantes.

Atualmente, a produção de leite é inexistente no campus. O rebanho bovino, que deveria ser a base para o desenvolvimento de práticas pedagógicas e pesquisa, está definhando. O gado sofre com a falta de manejo adequado, alimentação desbalanceada, pastagens degradadas e ausência de investimento em tecnologias de produção. Além disso, o setor de agricultura, que poderia ser uma fonte de alimentos saudáveis para o consumo dos estudantes e funcionários, é insuficiente e subaproveitado.
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Segundo dados internos, o campus não consegue mais manter uma produção mínima necessária de suínos para o consumo interno, e a criação de aves encontra-se completamente paralisada. Esses problemas, que já eram notados há algum tempo, pioraram nos últimos anos devido à falta de recursos e investimentos em infraestrutura.
 
Pensando nisso, o candidato à direção do IFMT Campus Cáceres professor Olegário Baldo, Reginaldo Antonio Medeiros, propõe um plano de reestruturação e modernização dos setores do campus, oportunizando a integração entre teoria e prática, aquisição de experiências, retomada da produção e reestabelecer o IFMT Cáceres como referência em ensino técnico e tecnológico.

Reginaldo propõe, entre outras ações, a criação de um programa de reforma e modernização dos setores produtivos, tornando-os Unidades de Ensino, Pesquisa, Produção e Extensão (UEPPEs). O foco será oportunizar servidores, estudantes e colaboradores desenvolverem práticas de ensino, pesquisa e extensão, além de otimizar o manejo e garantir a produção de alimentos saudáveis para o consumo no refeitório do campus. Além disso, o candidato ressalta a importância de aplicar tecnologias avançadas nos processos de cultivo e criação, garantindo a eficiência e sustentabilidade socioambiental das atividades.

Ele também defende a renovação das pastagens e o investimento em animais de alta genética, capazes de aumentar a produtividade e fornecer material de qualidade para a prática dos estudantes. Ele ainda propõe modernizar o setor de laticínios, pensando na produção de leite tipo A2A2, que não causa intolerância à lactose, e restaurar o antigo laticínio do campus, tornando-o operacional novamente.

“Tudo isso é possível. Precisamos planejar as ações necessárias, com a participação coletiva, considerando a formação acadêmica dos servidores, os estudantes, as experiências e os objetivos e resultados esperados. O que não dá para continuar é do jeito que está. Temos poucos animais, nossos animais estão morrendo, vemos eles padecendo. Não produzimos uma gota de leite, nossos suínos e suínos não são suficientes nem para o consumo interno e temos um espaço para práticas e produção agrícola muito grande, em especial a horta que pode produzir mais, entre outros problemas”, explicou Reginaldo.
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Os módulos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) como eram e como estão atualmente.
Além de restaurar as atividades tradicionais do campus, o plano de Reginaldo prevê o uso de novas tecnologias e práticas inovadoras para otimizar o potencial produtivo. A implementação de módulos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e a criação de áreas de produção de referência são algumas das propostas que visam reverter o atual cenário de decadência. “Essas iniciativas permitirão o uso de práticas agropecuárias e florestais modernas e sustentáveis, além de proporcionar um campo de estudo prático para os alunos”, ressaltou o candidato.
 
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  • por Jully Gay, em 19.10.2024 às 10:49

    Infelizmente a maioria das universidades públicas não produzem o necessário para justificar os recursos que consome. Vejamos a Unemat com tanto mestrado e doutorado e nenhuma produção científica que realmente tem validade para o crescimento econômico da região, nunca conseguiu se destacar em uma produção científica de biodiversidade, fármaco, ou produtos resistentes a pragas tropicais. As universidades viraram a muitos anos apenas um centro De especialidade doutrinária que leva nada a lugar nenhum e as universidades federais e institutos federais são os carros mestres desse modelo. São bons apenas na teoria em favor dos pobres, esquerdistas e minoria ( que rezam com suas cartilhas ) porque eu só levei pancada desses professores militantes militontos. Aí quando o governo resolveu fechar a Empaer foi um chororo mas não tem mão de obra qualificada para produzir nada de diferente no mercado.

 
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