O PL dos bolsonaristas raiz de Cáceres, já superou a decepção com a não filiação do ex-prefeito Francis da Orla (PSDB) e já busca um nome para representar o voto conservador na eleição municipal do ano que vem. A legenda presidida pelo empresário pecuarista Ricardo Castella, está preparando um grande ato político para apresentar uma série de nomes que estão se dispondo a concorrer a prefeito. Nesta semana, Ricardinho revelou a Coluna que convidou o médico pecuarista e bolsonarista, Vicente Palmiro para ingressar no PL como pré-candidato a prefeito. Questionado sobre o convite, Ricardinho disse que Vicentinho é jovem, cacerense de mãe, vó e bisavô, e goza de prestigio entre os colegas e os conservadores da cidade. O projeto próprio do PL afeta diretamente a pretensão do ex-prefeito Francis da Orla (PSDB). Assim como uma candidatura do PT vai afetar o projeto de reeleição da atual prefeita Eliene Liberato Dias (PSB). O interesse do PL tira metade dos eleitores de Francis que mais uma vez se mostrou um grande oportunista que surfou na onda Bolsonaro, mas que com a derrota, pulou fora do mito.
Divorcio
Por falar em Bolsonaristas, o divórcio do empresário pecuarista, Amarildo Merotti com o deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos), já tem data marcada. Nos próximos dias, o nacional do Republicanos vai anunciar que a legenda deverá caminhar com o PT nas eleições municipais do ano que vem. Isso é resultado da entrada do Republicanos na base do presidente Lula (PT). Isso significa que o ex-deputado federal doutor Leonardo e o vice-prefeito de Cáceres, Odenilson Silva, podem ter que apoiar a pré-candidatura de James Cabral (PT) que está consolidada.
Reconhecimento
Após vinte anos, o setor de comunicação e mídia da Câmara Vereadores de Cáceres está profissionalizado e funcionando melhor do que o da prefeitura. Os contratos de prestação de serviço estão funcionando como um relógio. Em nome dos veículos de comunicação da cidade, gostaria de parabenizar a mesa diretora liderada pelo vereador Luiz Landim (PV) por priorizar a comunicação na atual legislatura. É preciso registrar que o perfeito funcionamento da comunicação se deve ao fato da Câmara ter uma equipe profissional que entende e gerencia o setor como deve ser.
Realidade
Acompanhei de perto o planejamento e execução de obras de quase um bilhão na gestão da prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSB). A entrega destas obras daria a prefeita uma reeleição tranquila. Mas, inclusive aqui, alertei que não bastava lançar, tem que executar e dentro do prazo legal. Pois bem, faltam nove meses para a gestão entregar todas as obras. Ocorre que deste prazo, metade é de chuva. Isso significa que a prefeitura tem apenas quatro meses e meio para executar vinte obras. Sempre fui otimista, mas tenho que admitir que não vão conseguir. Um exemplo do que estou falando poderá ser visto nos próximos dias com a comemoração do aniversário da cidade. As obras que estão para serem entregues são insignificantes politicamente. Elas estão no campo da obrigação. Até a secretaria das festa (Secretaria de Turismo e Cultura) não tem nada de relevante para a data.
Inúteis
Por falar em secretaria que não funciona, recebi uma serie de mensagens de setores que atuam na pauta ambiental em Cáceres na semana que passou. A crítica não poderia ser outra. Todos tachando de inoperante a Secretaria de Meio Ambiente. Isso me despertou a curiosidade e fui chegar a programação alusiva a Semana do Meio Ambiente. O povo da crítica tem razão. Outras pastas tachadas de inoperantes são Agricultura, Governo e Industria e Comércio. Falta um ano em um mês para acabar a gestão do PAE (Partido dos Amigos de Eliene).
Perigo
O assunto da semana no meio político de Cáceres, foi a prisão do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Manezinho da Soteco, que está sendo acusado por uma menor de estupro. Não vou entrar no mérito porque a Justiça está ai para apurar e tomar as providências cabíveis. Estou mencionando este a caso aqui para lembrar do perigo que é associar uma nome a uma marca, uma empresa. O mundo não sabia o que era Soteco, e por conta da repercussão do caso, agora sabe. Há uns vinte anos, prestava assessoria para o grupo Renosa que era dono da Coca-Cola e da marca Kaiser em Mato Grosso. Fui a um evento e encontrei com o José Valien, o famoso baixinho da Kaiser. Ele não ficou muito tempo como garoto propaganda da Kaiser que saiu do mercado. Não vi mais ele em propaganda nenhuma e fui pesquisar o motivo. Uma consultoria internacional contratada pela Coca-Cola do Brasil aconselhou a empresa a não colocar pessoas para divulgar suas marcas. O motivo foi justamente esse que aconteceu com o Manezinho em Cáceres. Além de afetar sua vida e da sua família, involuntariamente ele jogou na lama o nome da empresa que o acolheu e o alimentou por uma vida.
Cara de Pau
Na semana passada uma fonte veterana na política de Cáceres e de Mato Grosso me disse o motivo do sumiço do 'rasgando dinheiro Lacerda'. Chegou a fatura da gastança milionária na eleição passada. Se o agiota for padrão 'piraim', ele vai ter que 'parir' dinheiro para pagar os empréstimos. Estou louco para ver a cara dele e dos babões dele na festinha do Dia das Crianças.