Em 5º lugar na tabela de classificação do Mato-grossense, o Cacerense vive situação extracampo delicada.
O clube atrasou os salários de janeiro do elenco e da comissão técnica.
Em crise, a diretoria chegou a pedir ajuda financeira para dar continuidade ao projeto no Estadual.
Com o apoio, foi arrecadado cerca de 60% da folha salarial do plantel - estabelecida em quase R$ 50 mil.
Toda a receita líquida da partida contra o Nova Mutum foi destinada para pagar os salários.
Com o maior público da 6ª rodada, a Fera da Fronteira obteve R$ 14.840,00 de renda.
Do valor total, R$ 12.700 foram repassados para pagar os atletas.
A outra parte foi arrecadada a partir de doações da torcida e contribuições de empresários do município.
Parte do débito com os jogadores começou a ser quitado.
Alguns receberam o valor integral e outros uma porcentagem do salário.
A expectativa é de que até o próximo fim de semana 100% do grupo esteja com os pagamentos em dia.
Em crise nos bastidores, o então presidente Tovar de Arruda e Silva deixou o clube.
No lugar dele assume Paulo Leite, que presidiu o Cacerense no acesso à primeira divisão estadual em 2022.
Na briga pela classificação à próxima fase, os jogadores estão comprometidos em cumprir a meta de chegar ao mata-mata do campeonato.
Uma paralisação por parte do elenco é desconsiderada neste momento.
Na próxima rodada, o Cacerense tem duelo direto contra o Dom Bosco e, em caso de vitória, pode se aproximar das primeiras colocações.
A Fera da Fronteira aparece em 5º lugar, com 8 pontos, enquanto o Leão da Colina é o 4º colocado, com 10.