A Política Cultural comandada pela gestão da prefeita Eliene Liberato(PSB) é pífia, cheio de vícios e é levada com muito amadorismo na cidade de Cáceres. Em conversa com alguns 'fazedores de Cultura' de longas datas, eles me relataram que o Edital Paulo Gustavo seria um tipo de versão customizada de um showmício político, onde o dinheiro público do Governo Federal, oriundo de muita luta dos trabalhadores da cultura, é usado para contemplar 'amigos' do Rei, ops, da Rainha.
Desde o lançamento do Edital Paulo Gustavo, que vai escolher diversos projetos culturais na cidade, já teve cinco retificações de datas pela equipe que comanda a pasta, associada a Comissão indicada pela Gestão Eliene. Esses parecem desconhecer de dispositivos legais, que os obrigam cumprir prazos.
Nesta segunda teria que sair o resultado dos recursos, não saiu. Talvez amanhã, ou depois - ou lá perto do Natal, quem sabe. Quem sabe, possam estar esperando algum proponente alterar o seu projeto após o encerramento dos prazos.
Além disso falta transparência, que vem desde o resultado preliminar, pois faltou demostrar quem eram os proponentes, bem como faltou apontar de forma justificada de onde tiraram os pontos e os erros dos proponentes, conforme definido nos baremas que estabeleceram as pontuações.
Nesta edição foi feita um 'balaio', que só aconteceu em Cáceres. Pasmém, Conselheiros Municipais de Cultura poderiam propor ou compor projetos no edital. É mais ou menos aquela coisa, as ovelhas sendo cuidadas por lobos, que devem ser levado às autoridades para se tomar providências.
Pior que parte desses erros primários vem acontecendo desde os Editais Aldir Blanc I, Baba Cleiber I e II, onde tiveram proponentes que não receberam por erro administrativo e de orientação da gestão.
Em meio de tanto despreparo, desrespeito e incompetência, os únicos que devem receber aplausos de pé, são APENAS OS DOIS SERVIDORES que são responsáveis por encaminhar esse processo: sim, eu disse dois!
Se a prefeita decidiu dar continuidade a marca da gestão que abandonou a Cultura, então, que não faça festa com o chapéu alheio.
Se quer destinar recursos aos bajuladores de plantão, que faça com o dinheiro próprio do município. Pois, com os recursos federais, logo as lonas vão pegar fogo!