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24/02/2010 - 00:00

Sejusp defende presídio federal em Cáceres

Da Redação Para o secretário-adjunto da Sejusp, tenente-coronel Zaqueu Barbosa, manter os presos federais no Estado é muito oneroso. Estima-se que chegue a R$ 1,3 mil por mês cada um. "O ideal seria uma unidade federal (em Mato Grosso). Existem ideias para isso, mas não há previsão". O local estratégico para se construir uma penitenciária de segurança máxima federal, na opinião de Barbosa, seria Cáceres, mas se o Depen fosse escolher um município, optaria pela Capital. Cáceres é a principal rota para a entrada de entorpecentes no Estado. Mesmo sobrando vagas, a definição para a transferência de presos a outros estabelecimentos prisionais é feita pelo Poder Judiciário. O exemplo mais recente é em relação aos ex-policiais militares Hércules de Araújo e Célio Alves, mas nesse caso fizeram a viagem contrária. Eles retornaram para a Penitenciária Central do Estado por determinação do juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado. Ele indeferiu a solicitação para renovação do prazo de permanência dos presos em Mato Grosso do Sul. Ambos começaram a cumprir pena no estado vizinho dia 20 de julho de 2007. Estrutura - Cada unidade federal comporta 208 detentos, que ficam em celas separadas, ou seja, é possível instalar até 832 presidiários nas 4 já construídas. Em cada penitenciária existem 12 celas reservadas para aqueles que devem cumprir o RDD. Todos os presos que são transferidos para uma unidade federal ficam, inicialmente, 12 dias no regime diferenciado, onde é feito uma espécie de triagem para se determinar em qual setor do presídio o detento ficará. No presídio federal existem 4 vivências: Alpha, Bravo, Charlie e Delta. E, em cada vivência, existem 4 alas, que possui cada uma 26 celas na parte inferior e 26 na superior. As vivências são separadas umas das outras pelo pátio utilizado para o banho de sol, sendo 22 horas dentro das celas e 2 horas reservadas para o banho. (FD) Imprimir