Da Redação
Para o secretário-adjunto da Sejusp, tenente-coronel Zaqueu Barbosa, manter os presos federais no Estado é muito oneroso.
Estima-se que chegue a R$ 1,3 mil por mês cada um. "O ideal seria uma unidade federal (em Mato Grosso). Existem ideias para isso, mas não há previsão".
O local estratégico para se construir uma penitenciária de segurança máxima federal, na opinião de Barbosa, seria Cáceres, mas se o Depen fosse escolher um município, optaria pela Capital.
Cáceres é a principal rota para a entrada de entorpecentes no Estado.
Mesmo sobrando vagas, a definição para a transferência de presos a outros estabelecimentos prisionais é feita pelo Poder Judiciário.
O exemplo mais recente é em relação aos ex-policiais militares Hércules de Araújo e Célio Alves, mas nesse caso fizeram a viagem contrária.
Eles retornaram para a Penitenciária Central do Estado por determinação do juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado.
Ele indeferiu a solicitação para renovação do prazo de permanência dos presos em Mato Grosso do Sul.
Ambos começaram a cumprir pena no estado vizinho dia 20 de julho de 2007.
Estrutura - Cada unidade federal comporta 208 detentos, que ficam em celas separadas, ou seja, é possível instalar até 832 presidiários nas 4 já construídas. Em cada penitenciária existem 12 celas reservadas para aqueles que devem cumprir o RDD. Todos os presos que são transferidos para uma unidade federal ficam, inicialmente, 12 dias no regime diferenciado, onde é feito uma espécie de triagem para se determinar em qual setor do presídio o detento ficará.
No presídio federal existem 4 vivências: Alpha, Bravo, Charlie e Delta. E, em cada vivência, existem 4 alas, que possui cada uma 26 celas na parte inferior e 26 na superior. As vivências são separadas umas das outras pelo pátio utilizado para o banho de sol, sendo 22 horas dentro das celas e 2 horas reservadas para o banho. (FD)
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