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13/08/2022 - 10:07

​Empresário acusado de crimes em MT é morto com 11 tiros na Bolívia

O empresário Vinicius Bernardinelli Dacache, de 32 anos, foi encontrado morto com 11 tiros, sendo três na cabeça, em San Matías, na Bolívia, na madrugada de quarta (10).

Os familiares de Vinicius, que moram em Cuiabá, foram até o país para reconhecer o corpo e fazer o traslado.

A previsão é de que a chegada aconteça nesta sexta (12).

A vítima foi membro de uma quadrilha que roubou banco em Cuiabá no ano de 2006.

O corpo estava caído na porta da fazenda em que ele morava, a 20 km da cidade de San Matías.

Além das marcas de tiro na cabeça, a maioria dos disparos se concentrou na região das costas da vítima.

Em San Matías, ele estava atuando no ramo de frete de maquinários.

De acordo com a imprensa da Bolívia, os policiais que atenderam a ocorrência não descartam a hipótese de latrocínio, já que o celular, a carteira e outros objetos teriam sido levados.

No entanto, o caso ainda deve ser investigado.

Vinícius teve diversas passagens criminais em Cuiabá, sendo condenado pela Justiça por alguns dos crimes, entre eles, o roubo em uma agência da Caixa Econômica Federal, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá no ano de 2006.

O crime deixou dois seguranças e um cliente feridos por arma de fogo.

Na época, a quadrilha de 8 criminosos chegou a levar um malote com R$ 195 mil.

Um mês depois, o grupo foi preso. Vinícius chegou a pegar 16 anos e 8 meses.

Em 2009, Vinicius foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) por suspeita de envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos no Edifício Milão, em Cuiabá.

No mesmo ano, ele voltou a ser preso em Nossa Senhora do Livramento (a 50 km de Cuiabá) como membro de um grupo responsável por roubo em empresas e casas do interior.

Em 2011, preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), foi flagrado em uma tentativa de fuga junto com outros detentos.

Naquele ano, ele ainda foi preso após furtar um caixa eletrônico.

O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que ainda não tem conhecimento sobre o caso. 
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