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10/06/2022 - 09:18

Depois de vereador 'Óleo de Peroba' surgiu na Câmara de Cáceres 'Vereador Mamãe'

 A composição do atual quadro de vereadores da Câmara de Cáceres além de eclética é, no mínimo, exótica.

Depois de vereador “Óleo de Peroba” agora surgiu também o “Vereador Mamãe”. Sem contar com outros que dizem ter alternativas próprias de convencimento, junto aos pares, para votarem em determinas ações que seriam “à bala” ou no “terreiro”.

    “Óleo de Peroba” ficou sendo taxado Rubens Macedo, depois de ele se envolver em uma discussão com um aluno do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em Cáceres. Durante sessão realizada no mês de abril, Macedo se revoltou quando o estudante, Thiago Brandão, insinuando de que eles não estariam fazendo nada, disse que os vereadores deveriam usar “Óleo de Peroba”.

     Na sessão da última segunda-feira surgiu o “Vereador Mamãe”. Conhecido por outras polêmicas, com os colegas, nesta semana, após a Câmara aprovar, por maioria, um Crédito Adicional de R$ 2.5 milhões, para a prefeitura realizar o Festival Internacional de Pesca, que será realizado no mês de julho, Lacerda do Aki, após votar contra, solicitou à palavra.
 
     Quando todos, aguardavam o pronunciamento, ele tirou o telefone celular do bolso e simulando estar ligando para a família bradou em alto e bom som: “Mamãe, mamãe pode comprar telhas para reforçar o telhado. Vai haver Festival de Pesca”. A cena inusitada e, aparentemente, sem nexo, com o que estava sendo tratado causou constrangimento e irritação entre os demais vereadores.

     Agora taxado no grupo da Câmara por “Vereador Mamãe”, em resposta a uma postagem feita, na manhã desta quinta-feira, pelo vereador Rubens Macedo, Lacerda do Aki reafirmou que já pediu mesmo para sua mãe comprar um caminhão de vassouras para reforçar o telhado.

     Fora os que são taxados de “Óleo de Peroba” e “Vareador Mamãe”, há ainda na atual legislatura – marcada por confrontos entre alguns vereadores e servidores públicos -, os que afirmam ter maneira própria de convencimento. Um vereador disse que nada teme porque resolve à bala. Outro disse que, se não for da sua maneira irá recorrer ao “terreiro”. Não se sabe se de sua casa ou de macumba.
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