Sem receber, jogadores e treinador do Cacerense permanecem em Cáceres
Gonzaga Júnior
Da Editoria
Uma informação que alguns cronistas esportivos, torcedores fanáticos e a própria diretoria do Cacerense tenta esconder, veio a tona no fim da semana passada.
Depois de quase um mês da eliminação do Campeoanto Mato-grossense de Futebol, o treinador Evilásio de Almeida e mais quatro jogadores "de fora", permanecem na cidade aguardando o pagamento de sálarios atrasados e a recisão de contrato.
Entre os jogadores, estão Graia, Beto Paraíba e o zagueiro André.
Uma fonte próxima ao presidente Cloves dos Santos, disse que o dirigente aguarda o repasse de R$ 48 mil, referente a ajuda do governo do Estado, para acertar com os atletas e a comissão técnica.
Outra alternativa, seria utilizar os recursos da venda de um ônibus do clube para quitar as dividas.
O veículo está sendo oferecido por R$ 40 mil.
Nota da redação
O que mais revolta em relação a esta questão e ver colegas de crônica esportiva ignorar o fato de que o clube deve R$ 100 mil e continuar estimulando o Cacerense a disputar a Copa Mato Grosso a e a 2ª Divisão.
Quem está fazendo isso não gosta do Cacerense e quer ver o clube falido.
O campeonato Mato-grossende é caro e deficitário. Os clubes, sem exceção, não possuem uma estrutura profissional que os torne independentes de ajuda política.
A realidade é que só a ajuda do Governo e a renda dos jogos em casa não custeia a equipe durante toda a competição.
E em Cáceres surgiu mais um agravante. O apoio financeiro do comércio local, que já erá restrito, e a torcida, se dividiram. O que já era ruim, ficou pior.
O mais sensato neste momento seria o afastamento do Cacerense para um replanejamento e o recomeço a partir de 2010. Nesse período, o clube deve se dedicar a construção de um Centro de Treinamento as divisões de base.
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