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28/03/2022 - 11:30

Definido

O ex-prefeito Túlio Fontes trocou o PV pelo PSB da prefeita Eliene Liberato Dias. Sob a articulação política do ex-deputado federal Pedro Henry, Túlio é pré-candidato a deputado federal. A surpresa ficou conta do interesse do advogado Nestor Fidelis em se filar ao PSB para fazer dobradinha com Túlio na região.
 
Leonardo
 
O atual deputado federal da região, Doutor Leonardo, já mostra sinais de fraqueza. O Solidariedade, partido que o lançou como candidato único, morreu no Estado. Não fizeram chapa nem pra estadual e nem pra federal. Em Cáceres, nem o presidente do partido, Fábio Lourenço, e nem o vereador Cézare Pastorello têm notícias dele. Leonardo desfrutou dos 4 anos de mandato sozinho. Mas, na política, quem joga sozinho, sem grupo, perde. Agora está sendo obrigado a procurar um partido que seja possível se reeleger. Nos bastidores, já é dada como certa a ida dele para o Republicanos do deputado estadual Valmir Moretto.
 
Facção
 
Não é por acaso que várias pessoas que o apoiaram nas eleições passadas não querem nem saber de Leonardo. E os rapa canoa, que dependem do mandato do Deputado para ter um emprego, já estão buscando lamber botas de outros. O mais assediado é o deputado Estadual Valmir Moretto (União), que tem a reeleição garantida, pela quantidade de obras que conseguiu trazer. É também o deputado mais assediado pelos vereadores da Câmara Municipal. Todos os vereadores querem representar o Moretto e puxar as palmas nas inaugurações. Moretto tem feito um bom trabalho na região e a campanha de reeleição do Mauro Mendes será a sua campanha também.
 
Cáceres
 
Um terço do governo da ‘amiga véia’ já foi. Agora em março finalizam-se 15 dos 48 meses. E é justamente agora que a popularidade e ações vão ser cobradas pelos aliados políticos que estiveram junto com ela na campanha. Dois ou mais deputados estaduais ela pode até ajudar, mas para federal, vai ter que ser um só.
 
De olho
 
Na Câmara de Cáceres, os vereadores tiveram tanto medo de ter que votar o aumento das diárias na segunda-feira passada que uma parte nem apareceu. Os faltosos alegaram diversas desculpas, mas acompanharam a sessão de longe. Com o plenário não esvaziou, a Câmara não votou e a diário não passou para 920 reais. Como de costume, o projeto da diária não está na pauta. Essa é a estratégia dos vereadores, incluir as matérias polêmicas somente na hora da sessão, uma covardia com quem acompanha o trabalho legislativo e tem preocupação com o dinheiro público.
 
Perigo
 
Outra pauta polêmica, de interesse dos vereadores, é a criação dos cargos de direção escolar por meio de livre nomeação, ou seja, até eu posso ser indicado para ser diretor de escola e receber um salário de R$ 5.300,00. Alguns vereadores já questionaram o projeto, uma vez que a própria comissão da educação da prefeitura fez uma proposta diferente, onde somente professores da escola poderiam ser nomeados.
 
Polêmica
 
Porém, para os outros vereadores, é uma chance a mais de pressionar a prefeita e emplacar seus cabos eleitorais em mais alguns empregos. O assunto é grave, Eliene deveria ter chamado os vereadores da Educação para conversar. Como de costume, o projeto também não está na pauta de hoje, mas os professores já estão mobilizados para encher a Câmara Municipal na sessão de hoje, com faixas e cartazes.
 
Sem articulação política
 
E se o projeto não passar, será por culpa da equipe de governo da prefeita, Rubens Macedo na Câmara e Cláudio Henrique na Secretaria de Assuntos Estratégicos. Ambos estão pensando que o prefeito ainda é o Francis, que fazia churrasco para os vereadores que votavam a favor dos seus projetos. A realidade é outra. Precisam se reunir com todos os vereadores e colocar as coisas as limpo, senão, as dificuldades irão aumentar.
 
Demorou
 
A requisição administrativa do Hospital São Luiz, é, de forma explícita, uma intervenção. Há tempos capengando e sem um deputado estadual que pudesse ajudar, o Hospital vinha cumprindo apenas 25% do que o Estado pagava. Função de um deputado Estadual também é fiscalizar esse recurso. Mesmo assim, o Hospital continuava alegando falta de repasses.
 
Problema
 
Para quem pensa que com a intervenção a situação está resolvida, se engana. O São Luiz ficará como um anexo do Hospital Regional Antônio Fontes, principalmente por conta da obstetrícia, que é obrigação do Estado e no Regional não tem estrutura. Mas, cirurgias eletivas, cirurgias estéticas e procedimentos que não forem pelo SUS, estão com os dias contados. Exatamente, 15 dias, conforme está no Decreto. Depois, somente SUS.
 
Calote
 
A notícia também é ruim para as centenas de funcionários e equipes médicas que não receberam o que tinha que receber. O Decreto não fala nada em pagamento dessas dívidas passadas. É possível que essas equipes fiquem sem receber. Mais uma vez, faltou um deputado para intermediar essa transição.
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