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10/01/2022 - 11:06

Politicagem

Cáceres corre o sério risco de perder 100 casas populares articuladas junto ao governo do Estado por conta da politicagem de um grupo de vereadores que estão questionando o valor e o processo de aquisição de uma área aprovada pela maioria dos parlamentares a pedido da prefeitura. O grupo formado pelos vereadores Lacerda Aki (PRTB), Mazeh Silva (PT), Luiz Landim (PV) e Marcos Ribeiro (PSDB), entrou com uma reclamação no Ministério Público Estadual alegando erro no processo de compra. O problema é que o processo de construção do conjunto habitacional, destinado especialmente a mães solteiras pobres, idoso e deficientes, já foi disparado pelo Estado.
 
PV
 
O vereador Luiz Landim (PV), cotado para presidir a Câmara de Cáceres a partir do ano que vem, revelou a Coluna que pretende cumprir o acordo de fazer um rodizio com os colegas de partido que o ajudaram a fazer a legenda. Assim como fez para o cabelereiro José Carlos Pacheco, que assumiu por um mês, ele quer dar espaço este ano para Fabiana Torquato e Tuniquinho do DNER. Por falar em rodizio, quem está esperando para assumir é Bira Som do PRTB.
 
Mesa
 
O comportamento político do vereador Luiz Landim (PV), que se elegeu no bloco que fez base para a prefeita Eliene Liberato Dias (PSB), deve fazer ele perder o apoio da prefeita numa eventual disputa pela presidência da Câmara de Cáceres. A Coluna apurou que o fato de Landim não entender até agora o que é situação e oposição, deve levar a prefeita a apoiar outro nome. Um deles pode ser o do vereador Celso Silva (Republicanos), mais experiente e menos polêmico.
 
Cadeiras
 
Passados 12 meses de gestão, a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSB) vai fazer uma reavaliação do seu primeiro escalão, entre secretarias e coordenação. Normal, tendo em vista que 25% do mandato já foi, e houve tempo suficiente para ver quem está dando retorno e quem está dando problemas. Além disso, a proximidade com as eleições deste ano também deve mexer no quadro. Quem for se candidatar ou trabalhar na campanha de algum candidato não pode esperar até abril, o correto é se afastar já.
 
Números
 
Com 33 partidos políticos no Brasil, e quase 30 ativos em Mato Grosso, o número de candidatos a Deputado Estadual deve ultrapassar os 700. Em 2018, quando ainda podia ter coligações, foram 350 para estadual. Agora, cada sigla terá que lançar até 36 candidatos, sendo 12 mulheres, para somar votos. Lembrando que para a cláusula de barreira o que importa são os votos para deputado federal. Ou seja, 12 candidatos por sigla, o que também irá dobrar o número de candidatos a federal, que em 2018 foi de 147.
 
Nomes
 
Por essa razão, a região Oeste, em especial Cáceres, será garimpada por esses partidos. Candidatos a vereador derrotados e com poucos votos já anunciam pré-candidatura para deputado federal. Na verdade, querem alguma estrutura para nomear seus parentes e amigos nas funções de cabos eleitorais, gasolina e massificar um pouco mais o nome para tentar de novo em 2024. Falar os nomes aqui seria até propaganda.
 
Rejeição
 
O ex-prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB),  continua sendo o melhor cabo eleitoral para dar votos pela rejeição. A rejeição dele deu 9.400 votos para a Valdeníria em 2018 e também deu os 11.200 votos do Nakamoto na eleição municipal. Sem Francis para se contrapor, esses dois vão ter muita dificuldade em fazer, ao menos, a metade dos votos que tiveram. A dinâmica da eleição é assim, Leonardo foi eleito no efeito arrependimento porque o Francis estava fazendo um péssimo trabalho, o que já não está acontecendo com a gestão da Eliene, que tem sido elogiada por todos.
 
Fingiu
 
A Câmara Municipal de Cáceres devolveu aos cofres do Executivo quase 1,5 milhão de reais. Mas, foi uma devolução de mentirinha. Na verdade, o dinheiro será usado para a construção da nova sede da própria Câmara Municipal. Licitação, coordenação e execução da obra ficará por conta da prefeitura mesmo, já que a Câmara não tem servidores e nem expertise para isso. Com o aumento do duodécimo deste ano, estimasse que a devolução de 2022 será ainda maior. E irá para a obra.
 
Críticas vazias
 
Com poucas críticas a fazer em relação à administração, os bosoloides que são malabaristas argumentativos, agora atribuem a alta de casos de COVID 19 ao Natal de Luzes promovido em Cáceres. Até ontem eles estavam pedindo para tudo funcionar normalmente, eventos e festas, inclusive. Os índices de COVID19 subiram no País inteiro, nos EUA, Japão e até em Israel, que nem comemora o Natal. Mas, certamente que tudo isso foi por conta do Natal de Luzes em Cáceres.
 
Vacina
 
Ao mesmo tempo em que os bosoloides tentam atribuir à gestão a responsabilidade pelo aumento de casos, cresce a vertente que desqualifica a vacina. E o bosoloide é um ser hipócrita, porque ele mesmo toma a vacina, mas fica divulgando fake News colocando em dúvida a eficácia delas, para gerar medo nas pessoas menos esclarecidas. Gilberto Figueiredo, Secretário Estadual de Saúde, já afirmou que 95% dos pacientes que precisaram de internação não tomou nenhuma dose da vacina. Ou seja, o pessoal tem que colocar vacina no braço.
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