"Cleonice Gaúcha" não foi morta em chacina em San Matias
Nadja Vasques
A Gazeta
A vendedora ambulante "Cleonice Gaúcha", que morava na Bolívia, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) e não está entre as vítimas da chacina na fronteira, supostamente envolvidas com o narcotráfico na região.
A informação é de uma pessoa ligada à família, que entrou em contato com a redação do jornal A Gazeta, dizendo que a caminhonete dela foi roubada.
Conforme essa pessoa, que preferiu não se identificar, Cleonice Gaúcha foi assassinada a tiros, na Bolívia, no dia 28 de março.
O corpo de Cleonice foi trazido do país vizinho pela família e enterrado no cemitério de Várzea Grande.
Embora contrariada pela ligação do nome de Cleonice com a chacina, a família espera que, com a repercussão do caso, a morte de Cleonice seja investigada e o culpado preso.
As investigações do latrocínio estão por conta da polícia boliviana.
Também será investigado pela polícia boliviana, com o apoio da Polícia Federal, a morte de 6 pessoas - 5 homens e uma mulher - há cerca de 30 dias.
Os corpos foram enterrados em uma vala, na fazenda de um brasileiro, que fica 15 km distante da fronteira com Cáceres.
Peritos criminais, um médico legista e um odontolegista esperam autorização das autoridades bolivianas para auxiliarem na identificação dos corpos.
Quem tiver parentes desaparecidos que estavam residindo na Bolívia devem procurar a PF de Cáceres para colher amostras de DNA, para comparação com o material retirado dos corpos.
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