Na manhã desta ontem, (6), por volta das 10Hs, a Polícia Militar foi acionada via CIOSP informando que em uma residência, localizada na Rua Paquistão, no Residencial Grande Paraíso, no Bairro Jardim Bairro Jardim Guanabara, havia ocorrido vários disparos de arma de fogo.

Após a solicitação a rádio patrulha imediatamente foi até o local e constatou a veracidade dos fatos, onde uma das vítimas, posteriormente identificada como sendo uma mulher de iniciais D.S. de 37 anos, que havia sido alvejada por disparos de arma de fogo no braço esquerdo e na mão direita, já estava sendo socorrida por vizinhos e encaminhada ao hospital regional para receber cuidados médicos.

Segundo a Polícia Militar, em conversa com algumas pessoas e até mesmo com um dos filhos da vítima, foi informado que no momento do acontecido estava em frente à residência quando de repente chegou um casal em uma moto Biz de cor verde, perguntando pelo seu padrasto, Edson de Arruda, de 34 anos, onde foi respondido que o mesmo estava dormindo, em seguida, o suspeito que pilotava a moto lhe obrigou a entrar na residência com eles, (casal), dizendo que eram de uma facção e estavam ali para fazer um "servicinho", já no interior da residência, mandou que ele ficasse sentado em um canto do quarto e a mulher pegou uma arma de fogo e efetuou vários disparos em seu padrasto que se encontrava deitado, sendo atingido em várias partes do corpo, bem como, a sua mãe, que também foi atingida no braço e na mão.

Após os disparos o casal embarcou na moto Biz e fugiu em disparada, tomando rumo ignorado, deixando para trás um capacete de cor preto e dois pares de chinelos.

Edson de Arruda já havia sido socorrido pelo seu irmão, que mora no mesmo residencial, mas enquanto a PM ainda se encontrava no local do crime, recebeu uma informação que infelizmente o Edson de Arruda não resistiu aos ferimentos e veio a óbito antes de chegar ao hospital.

A Polícia Civil, através da divisão de homicídios e a Politec foram acionados, compareceram no local e realizaram os trabalhos de praxe.

A divisão de homicídios da 1DP desde o momento do crime já trabalham nas investigações, inclusive ouvindo testemunhas, já que, o crime aconteceu durante o dia e havia várias pessoas na rua.