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20/02/2021 - 11:04

Doutor Leonardo muda de posição e vota para manter Daniel Silveira preso

 
A Câmara dos Deputados decidiu manter a prisão em flagrante e sem fiança do deputado federal  Daniel Silveira (PSL-RJ), detido desde a última terça (16) no âmbito de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga notícias falsas (fake news), calúnias, ameaças e infrações contra o Tribunal e seus membros. A decisão foi transformada em resolução promulgada na própria sessão realizada nesta sexta (19).

O coordenador da bancada de Mato Grosso, Doutor Leonador (Solidariedade), que havia anunciado voto pela soltura de Daniel Silveira, mudou de posicionamento e votou pela manutenção da prisão do parlamentar. Alegou que mantém o posicionamento pessoal contrário ao flagrante imposto pelo STF, mas que seguiu orientação partidária.
 
“A fala de Daniel Silveira sobre o STF foi chula, mas a  mensagem passada com a prisão é que todo cidadão que criticar o STF estará passível de punição”, defendeu.

Veja votos
 
Reprodução
Tabela vota��o - pris�o - deputado federal  Daniel Silveira (PSL-RJ)
Os outros membros da bancada mantiveram os posicionamentos que anunciaram ao longo da semana. Com isso, os bolsonaristas José Medeiros (Podemos) e Nelson Barbudo (PSL) e Emanuelzinho (PTB) votaram pela soltura do parlamentarJá Rosa Neide (PT), Neri Geller (PP) votaram pela manutenção da prisão. Mesmo posicionamento tiveram  os  deputados federais emedebistas Carlos Bezerra e Juarez Costa.

Foram 364 votos a favor do parecer da relatora pela Comissão de Constituição e Justiça, deputada Magda Mofatto (PL-GO), que recomendou a manutenção da prisão considerando “gravíssimas” as acusações imputadas ao parlamentar. Foram 130 votos contra e 3 abstenções.

  Daniel Silveira gravou e divulgou vídeo em que faz ameaças  aos ministros do Supremo, defende o Ato Institucional nº 5 (AI-5) e a substituição imediata de seus integrantes.

Após a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e referendada pelo Supremo, coube à Câmara decidir se ele continua preso ou não, conforme determina a Constituição. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
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