Bloquinho 'Mamãe, eu quero tetê' anima mães e recém-nascidos no Hospital São Luiz
Nem o cancelamento do Carnaval foi capaz de impedir o desfile do bloquinho "Mamãe, eu quero tetê", formado pelos recém-nascidos do Hospital São Luiz (HSL), em Cáceres (MT).
Na semana em que se comemora a data, a brincadeira tomou conta da maternidade do hospital, liderada pelas mães e colaboradores.
A ação, idealizada peloGrupo de Trabalho Humanizado (GTH)da unidade,celebrou as festividades de Carnaval com o objetivo de trazer conforto emocional para as puérperas que estão com os seus bebês internados no São Luiz. O momento de lazer e de acolhimento proporcionou até fantasias desuper-heróis e máscarascarnavalescasconfeccionadas especialmente para a ocasião. ParaArlete Santiago, enfermeira e integrante do GTH, a ação também proporcionou, de forma lúdica, a orientação sobre a amamentação nessa fase da vida em relação aos pequenos.
"OCarnaval é considerado umas das festas mais animadas em todas as regiões Brasil. Por isso,reunimos as famíliasefizemos onosso próprio bloquinhode Carnaval. Aproveitamos esse momento para fortalecer osvínculosentre as mães e os bebês e, principalmente, para falar sobre a importânciado aleitamento materno nos primeiros meses de vida",comenta. Toda a ação contou com os devidos cuidados na segurança, garantindo a higienização de todos os itens utilizados. Aleitamento materno O leite materno é o alimento mais completo, tanto do ponto de vista nutricional como emocional. Ele é fundamental para prevenir alergias e doenças infecciosas no bebê.
Também pode prevenir o câncer de mama e ovário na mãe e diminuir os riscos de diabetes.
No Brasil, a média de amamentação é de apenas 54 dias, quando o recomendado é de pelo menos até os dois anos de vida do bebê – qualquer desmame que ocorra antes desta idade é considerado precoce.
Os principais organismos de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), além do próprio Ministério da Saúde, recomendam que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. De acordo com a pediatra neonatologista do HSL, Patrícia Grassani, para garantir todos esses benefícios, a mãe deve contar com o apoio de toda sociedade, principalmente,duranteo atualperíodo de pandemia. "Não há indícios de que o coronavírus seja transmitido por meio do leite materno, portanto, não contraindicamos a amamentação em casos suspeitos ou confirmados da Covid-19. Conhecemos o vínculo mãe-bebê na amamentação e sabemos a diferença que ele faz nos primeiros anos de vida",ressaltaa pediatra. Gerenciado pela entidade filantrópica Pró-Saúde, a unidade é referência no atendimento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Ginecologia e Pediatria, para 22 municípios da região Oeste do estado, e alguns municípios do país vizinho, a Bolívia, atendendo gestantes de alto risco encaminhadas pelos serviços municipais.