Imprimir

Imprimir Artigo

14/01/2021 - 10:37

Cacerenses lotam central do coronavírus

Quarenta e cinco profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, revezam na prestação se serviços, 24 horas por dia, na Central de Atendimento do Covid, em Cáceres. Apesar do aumento de casos, nos últimos dias, os cuidados e o tratamento precoce realizados na Central de Atendimentos tem evitado a evolução da doença e, consequentemente, óbitos de pacientes.

O atendimento 24 horas por dia foi determinado pela administração municipal, como uma das principais ações de enfrentamento ao Covid.

Além de profissionais de saúde, a Central de Atendimentos dispõe de medicamentos e equipamentos, como aparelhos respiradores, oxigênio, máscaras, entre outros, para tratamento da população. Inclusive, com medicações endovenosas. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, uma média de 140 pessoas estão sendo atendida diariamente na unidade.

“A evolução dos sintomas do coronavirus é muito rápida. Mas, o enfrentamento, em Cáceres, principalmente, com o atendimento 24 horas por dia, na Central da Covid, também está sendo a altura” avalia a coordenadora Wanderly Muniz, explicando que “na central o paciente é estabilizado e regulado para os hospitais credenciados”.
 
A técnica ressalta que a proposta da administração municipal é, exatamente, evitar que pacientes com sintomas gripais e outros relacionados a Covid, procurem a Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

“A Central de Atendimentos ao Covid é para atender os pacientes do Covid. A intenção é evitar que pessoas com sintomas ou até mesmo com casos comprovados da contaminação, procurem a UPA. Para que não se misturem com pacientes como gestantes, cardíacos, acidentados e de outras morbidades Daí a importância da criação da central”.

A exemplo dos demais estados e municípios do país, em Cáceres, aumentaram o número de infectados após as festividades de fim de ano. De acordo com apontamentos da Central de Covid, uma média de 140 pessoas, com sintomas da doença estão sendo atendimentos diariamente.

Desde o início da pandemia, conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o maior pico da doença aconteceu no mês de setembro do ano passado. No referido mês foram realizados 2.744 atendimentos. O mês com o menor número de atendimentos foi novembro, com 752 atendimentos. No mês de dezembro foram 1.472. E, só nos primeiros 12 dias de janeiro já foram atendidos 1.076 pacientes.
 
“Já passamos o pico do Natal. Agora estamos vivendo o pico do Ano Novo. Já chegamos a atender, em um único dia 7 pessoas da mesma família” revela a coordenadora recomendando para que a população mantenha os cuidados e as normas de segurança orientadas pelos órgãos de saúde, como evitar aglomerações, o uso de máscaras e a higienização das mãos com álcool em gel. Imprimir