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30/10/2020 - 09:49

Por causa do coronavírus, missas de finados em Cáceres serão realizadas nas igrejas

A celebração de Finados é uma das datas mais importantes entre os rituais religiosos da tradição cristã católica. O objetivo principal é relembrar a memória dos mortos.
 
Para a Igreja Católica, o dia 2 de novembro é dedicado aos fiéis defuntos, onde parentes e amigos rezam pelos entes queridos que já contemplam a face de Cristo na morada eterna. 
 
Padre Evandro Stefanello, destaca que a Igreja Católica não festeja, e sim celebra a data. “A Igreja faz memória aqueles que já partiram. É um momento de reforçar a lembrança forte e significativa acerca da vida. Mas é preciso salientar: o sentimento é de lembrança e, ao mesmo tempo, de esperança na vida. Nós não celebramos a morte e sim a vida. Para que aconteça a morte, primeiramente tem que existir a vida. E estando com Deus essa vida tem mais significado”, explica o sacerdote.
 
Entretanto, por conta da pandemia do Coronavírus e pelas recomendações para se manter o distanciamento social, em Cáceres, os cemitérios estão impedidos por decreto de abrirem para visitação na data consagrada aos mortos. Assim com o impedimento da tradicional Missa Campal nos cemitérios, a Diocese de São Luiz programou várias missas para o Dia de todos os Santos e Dia de Finados.
 
De acordo com Padre Evandro, no domingo (1) em que se celebra o Dia de todos os Santos serão realizados várias missas em ação de graças, na Catedral São Luiz, terá três celebrações às 7h, 10h e 19h; na Igreja Imaculada Conceição às 16 h; na Comunidade Santa Luzia às 7 h; na Comunidade Sagrada Família às 8h 30; na Comunidade São João Bosco às 17h 30 e na Comunidade São Francisco às 19 horas. 
 
Já para a segunda-feira (2), Dia de Finados, na Catedral haverá missa em dois horários às 8h e as 19h. Para este ano, atípico, a igreja orienta aos fiéis para evitarem as aglomerações, usarem máscaras e álcool em gel.
 
História de Finados
 
Oficialmente, o Dia de Finados foi incluído na liturgia (sequência de ritos da Igreja Católica) no século 13, graças aos esforços do monge beneditino Odilon de Cluny, na França. Segundo os relatos da época, esse monge notou que nem todos os mortos eram lembrados nas orações dos fiéis e, então, ele começou a pregar em benefício dessas almas.

 O dia dois de novembro foi escolhido pela proximidade com o Dia de Todos os Santos (comemorado na véspera, dia um de novembro) quando a Igreja celebra todos aqueles que morreram em estado de graça. Portanto, esse dia ficou consagrado à celebração daqueles que morreram e não costumavam ser recordados nas orações.
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