De acordo com militares da Marinha ouvidos a pouco pelo Jornal Oeste, se não chover em uma semana, embarcações ancoradas na Baia do Malheiros, não terão acesso ao rio Paraguai pela orla de Cáceres.

Eles inclusive alertam para os proprietários retirem suas embarcações agora se quiserem ter acesso ao rio nos proxímos dias.

Ao contrário de que muitos imaginam, não é o rio que passa pela orla no centro de Cáceres e sim uma baia que erronêamente é chamada de Baia do Malheiros. O nome correto é Baia de Cáceres.

A Baia do Malheiros fica após a praia do Daveron e vai até o Iate Clube.

A longa estiagem que já dura mais de 100 dias deixa o rio Paraguai, na região de Cáceres, cada vez mais seco. O volume de água do rio, medido pela Agência Fluvial, localizada no centro da cidade, próximo a Praça Barão do Rio Branco, na manhã desta sexta-feira, era de 60 centímetros.

Um centímetro a menos que no dia anterior e 38 centímetros, no dia 11 de setembro do ano passado, quando estava com 98 centímetros. Embora, não haja confirmação pelos órgãos competentes, as informações são de que, é uma das maiores secas do rio dos últimos 30 anos.

O baixo volume de água no leito do rio também dificulta a navegação.

A Agência Fluvial alerta para que os navegantes façam o uso da hidrovia com cautela.

Nessa época são comuns bancos de areia, ao longo do rio, que podem provocar acidentes, com encalhe das embarcações. (Com Sinézio Alcântara)