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14/07/2020 - 08:35

Para amenizar mal-estar entre colegas, Barone detona Cláudio Henrique, Pastorello, Valdeníria e José Torres

Para amenizar o mal-estar provocado entre os colegas ao afirmar, durante o desentendimento com José Eduardo Torres (PSC), que todos os vereadores de Cáceres, têm “telhado de vidro” e que defende a abertura da “caixa preta da Câmara”, o vereador Wagner Sales do Couto, o Wagner Barone (Podemos) reforçou as criticas ao grupo de oposição.

“Na verdade eu não estava referindo à todos vereadores. Mas, aqueles que respondem a processos nesta Casa Legislativa (Câmara) ou na Justiça, como é o caso dos vereadores Cláudio Henrique, Valdeníria Ferreira, Cesare Pastorello e José Eduardo Torres que querem pousar de bacana” explicou Barone.

Disse que Cláudio Henrique é acusado de prática de caixa dois nas eleições de 2018 quando foi candidato a deputado estadual; Valdeníria é acusada de rachadinha, em 2014 quando pagava uma funcionária do Hospital Regional com dinheiro da Câmara.

Pastorello, segundo ele, responde a um processo na Câmara, por ter acusado Rubens Macedo, de envolvimento no caso da rachadinha, sem ter provado nada.  E, José Torres, disse, é acusado de ter sumido com um trator da prefeitura, quando era secretário de Obras, na gestão do ex-prefeito Túlio Fontes.

“Ele (José Eduardo) diz que foi inocentado no processo, mas, isso não é verdade: o processo prescreveu. Mas, eu já estou entrando com um requerimento na prefeitura, para solicitar a reabertura, no sentido de que ele, pague pelo desaparecimento do patrimônio público”.
 
Para sustentar a acusação contra Cláudio Henrique, Barone apresentou cópia de uma reportagem de um jornal da capital, onde cita que o vereador cacerense, teria recebido, indevidamente, do então candidato a deputado federal Nery Gueller (PP), a quantia de R$ 120 mil.

Os vereadores José Torres e Valdeníria Ferreira evitaram polemizar. “Esse cidadão está desesperado. Eu vou não vou dar Ibope pra ele. Vou dar a resposta no momento oportuno” afirmou Torres. “Eu não tenho nada a esconder. Ele vai ter que provar todas essas acusações na justiça” disse Valdeníria.

Cláudio Henrique diz que lamenta pelo vereador Barone. “Eu lamento que esse vereador esteja agindo dessa forma, fazendo acusações totalmente, infundadas. Não existe nenhum processo contra mim na justiça. E, as minhas contas de campanha foram todas aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, o que prova minha inocência. São denúncias sem nenhuma procedência”.

O vereador Cesare Pastorello, disse que “se tudo que o vereador Barone achou contra mim é uma ação movida pelo vereador Rubens Macedo, então ele não achou nada. Eu reafirmo cada palavra do que eu disse em relação a ele. E, em relação ao Rubens, se ele acha que com isso a moral e a honra dele foram abaladas, então que procure o judiciário. Mas, lembre-se dos honorários de sucumbências em caso de litigância de má fé”.
 
Vamos fuçar a vida de todos os vereadores

A troca de farpas entre os vereadores ocorreu durante a sessão on-line da última segunda-feira (6/7) quando José Torres apresentou um requerimento solicitando a reabertura do caso, que ficou conhecido como “Rachadinha da Câmara” que tem Wagner Barone, como o principal pivô.

‘Faço questão que coloque o requerimento do vereador José Torres em apreciação. Vamos fuçar a vida de todos os vereadores. Pois todos tem telhado de vidro. Não queira pagar de bacana ou de sacana. Vamos abrir a caixa preta desta Casa Legislativa’, desabafou conclamando para que o presidente da Casa, vereador Rubens Macedo (PTB) pare com as sessões on-line.

‘Faço questão que pare com as sessões on-line, assim que terminar o lockdown, e volte com as presenciais, para que possamos olhar os vereadores olhos nos olhos. Ai vamos saber que vereador que nem mora no Brasil, está fazendo uso de verba indenizatória’, disse se referindo a José Eduardo Torres (PSC), que segundo informações, estaria com propriedade na Bolívia.

‘Eu estou solicitando um relatório para saber que uso está fazendo o vereador (José Eduardo Torres) da verba indenizatória’. O subsídio dos vereadores de Cáceres é de R$ 8,5 mil mensal. Além disso, recebem mais R$ 4,8 mil de Verba de Indenizatória – recursos destinados, geralmente, para despesas extras dos vereadores – o que totaliza R$ 13.3 mil mensalmente.
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