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13/07/2020 - 07:15 | Atualizado em 13/07/2020 - 07:25

Acusado de rachadinha Barone diz que todos vereadores tem 'telhado de vidro' e pede abertura da 'caixa preta da Câmara'

Com os bens indisponíveis pelo Ministério Público Estadual (MPE), em razão da prática de atos de improbidade administrativa, no caso em que ficou conhecido como a 'Rachadinha da Câmara', o vereador Wagner Sales do Couto, o 'Wagner Barone' (Podemos) diz que no legislativo cacerense 'todos tem telhado de vidro' e defende a abertura da 'caixa preta da casa legislativa'.

Barone se revoltou, durante a sessão 'on-line' da Câmara Municipal, na última segunda-feira (6/7) ao tomar conhecimento que o vereador José Eduardo Torres (PSC) havia apresentado requerimento, solicitando da Mesa Diretora, a reabertura do caso.

O MPE o acusou de prática de atos de improbidade administrativa por, na condição de vereador, constranger o então  assessor parlamentar Alander José do Carmo Marciano a repassar valores percebidos licitamente, a título de adicional de função, a Tânia Reis, contratada pelo demandado para exercer funções de assessoria parlamentar no gabinete.

'Faço questão que coloque o requerimento do vereador José Torres em apreciação. Vamos fuçar a vida de todos os vereadores. Pois todos tem telhado de vidro. Não queira pagar de bacana ou de sacana. Vamos abrir a caixa preta desta Casa Legislativa', desabafou conclamando para que o presidente da Casa, vereador Rubens Macedo (PTB) para com as sessões on-line.
 
 
'Faço questão que pare com as sessões on-line, assim que terminar o lockdown, e volte com as presenciais, para que possamos olhar os vereadores olhos nos olhos. Ai vamos saber que vereador que nem mora no Brasil, está fazendo uso de verba indenizatória', disse se referindo a José Eduardo Torres (PSC), que segundo informações, estaria com propriedade na Bolívia.

'Eu estou solicitando um relatório para saber que uso está fazendo o vereador (José Eduardo Torres) da verba indenizatória'.

O subsídio dos vereadores de Cáceres é de R$ 8,5 mil mensal. Além disso, recebem mais R$ 4,8 mil de Verba de Indenizatória – recursos destinados, geralmente, para despesas extras dos vereadores – o que totaliza R$ 13.3 mil mensalmente.
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