Imprimir

Imprimir Artigo

29/06/2020 - 11:45 | Atualizado em 29/06/2020 - 11:57

Nomes

Com a quase certa definição da eleição municipal e para senador para os dias 15 de novembro e 20 de dezembro, os partidos que irão disputar as eleições municipais em Cáceres começam a apresentar nomes de eventuais pré-candidatos a prefeito e vice. Na semana passada, o PROS anunciou que pode lançar Enézio Mariano ou Franco Valério para prefeito. Uma ala do PSDB entrou em contato com a Coluna para anunciar que vai propor que Neto Gouveia seja candidato à vice de Eliene Liberato Dias (PSB), na chapa governista. Já o PT, escolheu o nome com maior musculatura política, James Cabral, irmão do deputado estadual Lúdio Cabral. O PTB de Rubens Macedo também tenta impor o nome do ex-vice-prefeito Masato Nakahara como vice de Eliene. A intenção é boa, mas Masato já deu sua contribuição.
 
Mais
 
Nesta semana mais duas legendas devem colocar a cara e apresentar seus pré-candidatos a disputa majoritária. O PSC deve escolher entre os vereadores Valdeníria Dutra Ferreira e José Eduardo Torres. Quero ver qual dos dois que vai ter peito de correr o risco de ficar sem mandato. Já o Solidariedade do deputado federal doutor Leonardo também deve sair da moita. O melhor nome da legenda hoje é do vereador oposicionista Cezare Pastorello. Resta saber se Leonardo não o trairá como fez junto com Sérgio Arruda ao trocar a oposição pela situação e apoiar o grupo do prefeito Francis Maris (PSDB) na eleição passada.
 
Repercussão
 
Dos nomes colocados na semana passada para a disputa majoritária em Cáceres, o que mais repercutiu foi de James Cabral. Como sempre previ aqui neste espeço, ele é um nome leve, porém sofre com a resistência a sigla PT. Tirando isso, baita nome.
 
DEM
 
Com a morte prematura de Adriano Silva, o DEM de Cáceres ficou órfão para as eleições municipais. Sem tempo para construir um nome competitivo, terá que compor na majoritária. A Coluna apurou que a legenda já foi assediada por vários partidos com pré-candidatos com musculatura eleitoral, entre eles o PV de Túlio Fontes e o PSB da vice-prefeita Eliene Liberato Dias. Apurei e percebi que a maior parte do grupo está dividida entre Túlio e Eliene.
 
Bingo
 
Avaliando o movimento da semana passada e os que virão nos próximos dias, antecipo um prognóstico favorável à chapa governista na eleição municipal. De maneira semelhante, só que inversa, como ocorreu como a eleição de deputado estadual, as vaidades politicas vão produzir ao menos cinco candidatos a prefeito em Cáceres. Ao inverso da eleição de estadual em que a enxurrada de candidatos impediu a eleição de um deputado de Cáceres, a enxurrada de candidatos a prefeito vai privilegiar a chapa governista tendo Eliene à frente. Não falo da boca para fora. Os números das sondagens que tive acesso tanto da situação como da oposição, indicam que ela tem 30% da preferencia do eleitor cacerense. Isso comprova que ela arranca, sem gastar nada, com mais de 12 mil votos. Se não polarizar, Eliene será a primeira mulher eleita prefeita de Cáceres.
 
PDT
 
Em fase de preparação para eleição municipal, o PDT de Cáceres finalizou na semana passada a sua lista de pré-candidatos a vereadores visando pleitear junto ao nacional verba do fundo partidário. A surpresa ficou por conta da exigência de pré-candidato a prefeito e a vice. Após consulta interna, o nome do vice-presidente Alexandre Quida foi apresentado com pré-candidato a prefeito e eu fui indicado para ser seu vice. Como sou companheiro e soldado, me dispus a ajudar. Estou fazendo este relato para mostrar minha satisfação como o nível de organização do PDT. Hoje por exemplo, já mandaram o alerta para o prazo final para prestação de contas, que encerra amanhã. Se não tiver com a documentação em dia, estará fora da eleição.
 
Paixão em administrar
 
Este ano vai completar oito anos que faço criticas sistêmicas ao modo de governar do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), que virou político graças a sua fama de pobre bem sucedido. A pandemia do coronavirus confirmou mais uma vez que ele em matéria de gestão política é bom vendedor de motos, carros e touros de raça. Estava na cara que a pandemia iria chegar, que iam faltar leitos, remédios, pessoal e estrutura em geral. Com disse o secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo outro dia e o presidente do Sidmed neste domingo, 28, boa parte da culpa pela situação é de gestores como Francis, sem visão humanista social e técnica. Quando não há leitos e sistema de saúde para atender, a logica diz que tem que prever. A pergunta que paira no ar em Cáceres é: Quando Francis vai enxergar isso e começar a entregar o kit covid? Quando não tiver mais caixões nas funerárias da cidade? Ainda bem que só faltam seis meses.
Imprimir