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15/06/2020 - 10:10

Coligações

O presidente do PT de Cáceres, Rafael Costa, está articulando um debate entre os líderes do PC do B, PSOL, PSB, PDT, Rede, PCO e Unidade Popular (UP), para discutir uma possível coligação para a disputa de prefeito na eleição municipal. Costa segue orientação da executiva nacional para alianças prioritárias. Também em nível nacional, há uma aliança firmada entre o PSB e PDT. As duas orientações partidárias não impõem restrições a alianças com outros partidos, desde que o PT, PSB e PDT sejam cabeças de chapa. As únicas vedações são aos partidos ligados ao atual governo federal. Em nível de Mato Grosso, os partidos que fazem parte da base de apoio do governo também tem um acordo de cavaleiro que prioriza alianças entre si na majoritária. Fazem parte do acordo o PV de Doutor Gimenez, o Republicano de Walmir Moretto, o PDT do vice-governador Otaviano Pivetta, o DEM do governador Mauro Mendes, o PSD do senador Carlos Fávaro, o PSB de Max Russi, entre outros.
 
Aqui
 
Cabe aos líderes destes partidos em Cáceres buscarem um entendimento. O PDT, que cogita lançar a pré-candidatura a prefeito do advogado Alexandre Quida, já deliberou dialogar com todos, seguindo a orientação das estâncias superiores do partido. A legenda não debaterá nomes e sim um projeto de governo que priorize geração de emprego e renda, saúde, educação e assistência social, a maioria da população, carente.
 
Quadro
 
Fiz o relato acima, para mostrar que nomes de pré-candidatos a prefeito e alianças em construção, divulgadas nas últimas horas em Cáceres, por inexpressivos partidos, não passam de especulações e plantações políticas. A prova do que estou dizendo é que os partidos a que me referi acima sequer conseguiram montar chapa competitiva para eleger vereador. Fora isso, os pseudos pré-candidatos a prefeito que eles apresentam não possuem currículo apto para pedir voto para prefeito. Pelo contrário, se puxar a capivara da maioria, vão passar vexame no programa eleitoral.
 
Situação
 
Paralelamente a esse movimento, a base da atual gestão, que vai tentar continuar no poder, está momentaneamente esfacelada, por culpa do prefeito Francis Maris (PSDB), que não consegue aglutinar seus aliados, pelo contrário, fomentou um racha ao permitir que Júnior Trindade, que é do PR, parisse uma pré-candidatura a prefeito natimorta do PSDB para garantir emprego futuramente para ele e um grupo de secretários e coordenadores ‘carguistas’. Ele precisa agir com sua base, que inclui o PTB e o PSB da vice-prefeita Eliene Liberato Dias, com ameaça agir com o deputado federal doutor Leonardo (SD) e seu grupo. Francis já reiterou publicamente que se Leonardo não apoiar o seu candidato a prefeito, ele vai ser lançar a deputado federal na próxima eleição. Quem conhece o prefeito sabe que ele realmente é capaz de fazer isso como vingança.
 
Reação
 
A interferência de Júnior Trindade, do PR, no PSDB do prefeito Francis Maris, provocou uma reação em parte dos membros do partido. O grupo simpático à pré-candidatura da vice-prefeita Eliene Liberato Dias, vai apresentar os nomes de Marcos Ribeiro e do vereador Claudio Henrique para disputarem internamente o direito de serem também pré-candidatos a prefeito.
 
Crime
 
A reação acontece no momento que pipocam denuncias de uso da maquina do município para promoção política. A Coluna recebeu imagens de uma TV Corporativa instalada no Pronto Atendimento Municipal, com publicidade institucional. Também um vídeo feito pelo pré-candidato a vereador Dener Cabelereiro, onde ele aparece com Paulo Donizete, pré-candidato a prefeito do PSDB, em uma obra que levará a rede de água ao Residencial Walter Fidelis no grande Vila Real.
 
Generalizou
 
Por falar em vídeo, o prefeito de Cáceres, que não tem papas na língua, disparou em um material que está circulando nas redes sociais, que os vereadores de Cáceres não servem para nada. Acontece que ao tentar atacar os cinco parlamentares que se colocam na oposição, ele colocou a sua base, formada por dez parlamentares, na mesma vala. No vídeo ele chega a pedir a população para não reeleger os atuais vereadores.
 
Lambari
 
A novela formada em Lambari D’Oeste, com a cassação do prefeito Edvaldo Alves dos Santos e do vice Zaqueu Batista de Oliveira, ganhou outro capitulo na semana passada. Com a indefinição da data da eleição municipal, o TRE determinou que o prefeito e o vice sejam escolhidos o mais breve entre os nove vereadores, na chamada eleição indireta. A Coluna apurou que ao menos dois nomes devem concorrer. O atual prefeito interino, o presidente da Câmara de Vereadores, Josivan Medeiros, e o vereador de oposição, Jovelino da Ambulância do PSD.
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