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02/06/2020 - 08:31

Dia do Meio Ambiente terá feira de troca na Praça Barão do Rio Branco em Cáceres

Desde ontem, 1, um grupo de entidades estão promovendo em Cáceres atividades em comemoração a semana do meio ambiente.

Dentre as ações estão a arrecadação de alimentos para pessoas carentes e uma feira na próxima sexta-feira, 5, na Praça Barão do Rio Branco.

Os alimentos serão doadas às famílias de professores interinos, acampados e outros necessitados nas periferias da cidade. Para isso, haverá coleta de doações nos assentamentos e comunidades rurais e também os moradores urbanos que tiverem alguma forma de contribuir em dinheiro ou produtos podem entregá-los no espaço da Loja da Cooperssol em Frente a APAE na Cavalhada. Esta campanha se estenderá até quinta-feira, 4.

Considerando este contexto nacional e internacional e mais a Pandemia, nós, entidades sindicais (ADUNEMAT, SINTEP, SENASEF, STTR), movimentos populares (MST, Acampamento Sem Terra Renascer, Ambientalistas, Direitos humanos), ONGs (I. Gaia, FASE, Fé e Vida), CONDEMA, Comitês de bacias hidrográficas, Movimento de economia solidária (Conselho Municipal de Economia Solidária, Núcleo UNEMAT/UNITRABALHO, COOPERSSOL, ARPA, FEISSOL, Assentados da Reforma Agrária, ACTA), Pastorais Sociais (Saúde, Terra e Águas, Educação), Escolas (CIC e ISM) estamos articulando e organizando as seguintes atividades para marcar simbolicamente a semana e o dia mundial do meio ambiente em Cáceres sem infringir o isolamento social e sem provocar aglomerações:

Já na sexta-feira, 5, acontecerá 2º Feira de intercâmbios ambientais das 8h às 10h na Praça Barão do Rio Branco, em frente ao Marco do Jauru, serão colocadas faixas e cartazes explicando e conscientizando a respeito do meio ambiente e necessidades sociais com vários espaços assinalados para as pessoas fazerem trocas.

Os produtos de troca podem ser: flores, mudas de flores, mudas de ervas medicinais, mudas frutíferas, mudas de plantas nativas, sementes e/ou envelopes de ervas medicinais secas. É importante colocar informações em cada produto da troca tanto sobre ele como seus manejos e usos e se quiser colocar nome e algum tipo de informação para contatos é importante.

Este ambiente da Praça estará preparado para receber estas doações, mas sem haver aglomeração de pessoas na praça.

A equipe do Instituto Gaia e outros convidados prepararão este espaço antes para receber as dádivas de cada pessoa que se sentir motivada a fazer o intercâmbio.

No local haverá álcool Gel para higienizar-se. Porém é importante lembrar que não deve haver aglomerações.

Mantenham a distancia entre as pessoas que transitam no espaço das trocas.

A pessoa chega de sua casa, usando máscara e deposita sua contribuição no local assinalado para cada tipo de produto. Lembre-se que o que você trás outra pessoa vai levar para sua casa. Então vamos pensar no bem dos demais ao propormos algo na troca.

Depois ela pode escolher qualquer um dos produtos que outra pessoa trouxe e estiver exposto em qualquer das áreas indicadas para levar para sua casa e dar-lhe o destino devido. Retirar-se sem provocar aglomeração.

O evento é uma organização conjunta entidades sindicais (ADUNEMAT, SINTEP, SENASEF, STTR), movimentos populares (MST, Acampamento Sem Terra Renascer, Ambientalistas, Direitos humanos), ONGs (I. Gaia, FASE, Fé e Vida), CONDEMA, Comitês de bacias hidrográficas, Movimento de economia solidária (Conselho Municipal de Economia Solidária, Núcleo UNEMAT/UNITRABALHO, COOPERSSOL, ARPA, FEISSOL, Assentados da Reforma Agrária, ACTA), Pastorais Sociais (Saúde, Terra e Águas, Educação), Escolas (CIC e ISM).

Objetivo segundo os organizadores é provocar a sensibilidade e a consciência em torno do cuidado que precisamos assumir para manter habitável a casa comum dos humanos e de todos os seres vivos do planeta.

Também tem o propósito de denunciar iniciativas do estado e da iniciativa privada que contrariam a legislação existente e tentam destruir as estruturas e o arcabouço de proteção legal ao meio ambiente;
- Denunciar a grilagem de terras públicas, indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais;
- Problematizar os desmatamentos, as queimadas e o uso indiscriminado de venenos pelo agronegócio em todo país com aval dos governos federal e estadual;
- Questionar os grandes projetos de investimentos na Hidrovia Paraguai-Paraná (portos, dragagens, retificações de canais), nas UHE, PCHs e projetos de mineração que só consideram o direito do lucro do capital e desconsideram outros usos tradicionais que as populações fazem da água, da terra e dos minérios;
- Informar as populações sobre seus direitos à consultas públicas e participação na decisão sobre investimentos em seus territórios.
- Estimular a solidariedade entre as pessoas que percebem a necessidade de cuidados socioambientais;
- Promover práticas agroecológicas nos quintais urbanos como espaços estéticos de lazer, produção e consumo familiar e solidário.
 
CONTATOS:
João Ivo Puhl – 99925-1659
Laudemir Zart – 99989-9912
Solange Ikeda – 99974-5322
Devanir – 99932-0803
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