Na correria para adquirir equipamentos e produtos de proteção, em tempos de pandemia, prefeitos partiram para compras com dispensa de licitação. E estão amparados por leis.
 

Em Cáceres, Francis Maris autorizou gastar R$ 316,5 mil em máscaras hospitares. Foram dois contratos fechados neste mês, sendo um de R$ 296,7 mil com a Realmed Distribuidora, e outro de R$ 19,8 mil com a Goldenplus.

A Prefeitura de Sorriso, sob Ari Lafin, está gastando quase R$ 200 mil em máscaras cirúrgicas, incluindo R$ 19,8 mil em materiais de aviamento para reposição na fábrica de máscaras da secretaria de Saúde. Em Nova Ubiratã, foram gastos, em dois contratos, R$ 142,8 mil com tecidos e outros materiais para fabricar máscaras e distribuí-las a famílias carentes.

Campo Verde destinou R$ 104,9 mil para máscaras e sacos de óbito com zíper. Nova Mutum gastou R$ 30,4 mil na compra de TNT para confeccionar máscaras e capotes para os servidores da Saúde. A Prefeitura de Pontes e Lacerda pagou R$ 26,6 mil à empresa Lindaura Botelho fabricar máscaras de tecidos que estão sendo distribuídas a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Em Bom Jesus do Araguaia, a prefeitura comprou máscaras N95 por R$ 83,7 mil. Em Tangará da Serra foram gastos R$ 30 mil. O prefeito de Cotriguaçu, Jair Lasner, autorizou adquirir R$ 23 mil em máscaras, a exemplo da prefeita de Castanheira, Mabel de Fátima, que chancelou uma compra de R$ 33,3 mil.

Entre outras prefeituras que compraram máscaras faciais neste mês, sem licitação, estão as de Águas Boa (R$ 10,8 mil), Terra Nova do Norte (R$ 8,1 mil), Alto Taquari (R$ 8,8 mil), Nova Lacerda (R$ 32,8 mil), Campos de Júlio (R$ 25,6 mil), Aripuanã (R$ 24 mil) e Vera (R$ 16,6 mil).