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30/05/2020 - 10:21

PSDB expulsa ex-xodó de Francis e o tira da reeleição

O diretório municipal do PSDB decidiu, por maioria, penalizar o vereador Cláudio Henrique Donatoni, com o não uso da legenda do partido, para as próximas eleições, inviabilizando a sua possibilidade de reeleição. Cláudio Henrique é acusado de infidelidade partidária. Contudo, na opinião do vereador a decisão foi “totalmente arbitrária”.
 
A penalidade foi aplicada na noite de sexta-feira (29/5) durante reunião do partido que lançou a pré-candidatura do executivo Paulo Donizete da Costa, a prefeitura do município. Dos 24 filiados presentes, apenas o empresário Tato Giraldelli se manifestou contrário a decisão da Comissão de Ética.
 
Entre os atos de infidelidade apontados para justificar a decisão estão o fato de Cláudio Henrique ter votado contra o projeto do novo Código Tributário; o financiamento de R$ 129 milhões para execução do projeto de saneamento básico do município; a extinção de cargos de servidores da prefeitura e por ter se ausentado da sessão em que autorizava o prefeito a viajar para o exterior.
 
Cláudio Henrique diz ter sido injustiçado e que a penalidade foi “totalmente arbitrária”. Assinala que foi cerceado o seu direito de defesa e que não teve acesso as provas que levaram a Comissão de Ética à embasar o parecer. Cláudio Henrique afirma que só teve conhecimento dos atos que o classificaram como infiel durante a reunião e por ato verbal do presidente do partido.
 
“Desde o mês de fevereiro, quando fui notificado pela primeira vez, pelo Conselho de Ética, solicitei quais seriam os atos de infidelidade partidária. Mas, nunca obtive as respostas” diz acrescentando que “somente na manhã do dia 29, portanto, no mesmo dia da reunião, recebi uma notificação, para comparecer no auditório da Cometa Motocenter, às 18h para tomar conhecimento”.
 
O vereador reclama ainda que, durante a reunião não teve acesso ao relatório da comissão e tampouco a ata da reunião. Diz que “os advogados Bruno Cordova e Jeferson Flores informaram que a ata seria publicada e assim eu teria conhecimentos para que eu pudesse contestar no prazo de cinco dias. No meu entendimento uma grande arbitrariedade”.
 
Cláudio Henrique diz que irá buscar acesso ao relatório da Comissão de Ética e da Ata da reunião, na tentativa de reverter a situação.
 
“Vou defender os meus direitos. Poderia, muito bem, ter saído no partido na “janela” (período autorizado pela Legislação Eleitoral, para saída do partido, sem a perda do mandato), porém, decidi permanecer devido a minha identidade com o PSDB. O caminho mais fácil seria a minha saída. Mas nem sempre é o mais acertado para a vitória”.
  
O diretório municipal do PSDB decidiu, por maioria, penalizar o vereador Cláudio Henrique Donatoni, com o não uso da legenda do partido, para as próximas eleições, inviabilizando a sua possibilidade de reeleição. Cláudio Henrique é acusado de infidelidade partidária. Contudo, na opinião do vereador a decisão foi “totalmente arbitrária”.
 
A penalidade foi aplicada na noite de sexta-feira (29/5) durante reunião do partido que lançou a pré-candidatura do executivo Paulo Donizete da Costa, a prefeitura do município. Dos 24 filiados presentes, apenas o empresário Tato Giraldelli se manifestou contrário a decisão da Comissão de Ética.
 
Entre os atos de infidelidade apontados para justificar a decisão estão o fato de Cláudio Henrique ter votado contra o projeto do novo Código Tributário; o financiamento de R$ 129 milhões para execução do projeto de saneamento básico do município; a extinção de cargos de servidores da prefeitura e por ter se ausentado da sessão em que autorizava o prefeito a viajar para o exterior.
 
Cláudio Henrique diz ter sido injustiçado e que a penalidade foi “totalmente arbitrária”. Assinala que foi cerceado o seu direito de defesa e que não teve acesso as provas que levaram a Comissão de Ética à embasar o parecer. Cláudio Henrique afirma que só teve conhecimento dos atos que o classificaram como infiel durante a reunião e por ato verbal do presidente do partido.
 
“Desde o mês de fevereiro, quando fui notificado pela primeira vez, pelo Conselho de Ética, solicitei quais seriam os atos de infidelidade partidária. Mas, nunca obtive as respostas” diz acrescentando que “somente na manhã do dia 29, portanto, no mesmo dia da reunião, recebi uma notificação, para comparecer no auditório da Cometa Motocenter, às 18h para tomar conhecimento”.
 
O vereador reclama ainda que, durante a reunião não teve acesso ao relatório da comissão e tampouco a ata da reunião. Diz que “os advogados Bruno Cordova e Jeferson Flores informaram que a ata seria publicada e assim eu teria conhecimentos para que eu pudesse contestar no prazo de cinco dias. No meu entendimento uma grande arbitrariedade”.
 
Cláudio Henrique diz que irá buscar acesso ao relatório da Comissão de Ética e da Ata da reunião, na tentativa de reverter a situação.
 
“Vou defender os meus direitos. Poderia, muito bem, ter saído no partido na “janela” (período autorizado pela Legislação Eleitoral, para saída do partido, sem a perda do mandato), porém, decidi permanecer devido a minha identidade com o PSDB. O caminho mais fácil seria a minha saída. Mas nem sempre é o mais acertado para a vitória”.
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