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14/05/2020 - 11:25

Em Cáceres, prefeito anuncia medidas mas não faz os decretos

O governo Bolsonaro ficou conhecido por 'vazar' notícias e até fazer declarações que são veiculadas pela imprensa, e depois desmentir a informação. Foi assim com exoneração de importantes ministros e até sobre medidas provisórias.

Copiando, o prefeito Francis Maris Cruz  (PSDB), tem se utilizado da mesma estratégia. No fim do mês passado, 'vazou' do gabinete da prefeitura um decreto, com número e tudo, liberando a realização de atividades de cunho religioso, abertura de restaurantes, bares, lanchonetes e congêneres, academias, clubes e similares.

Com o 'Decreto 234' circulando, clubes como a AABB e diversas igrejas chegaram a chamar o povo de volta. Porém, também teve repercussão negativa, e por fim o Decreto não foi assinado e nem publicado.
 
Dias depois, o 'Decreto 234' foi publicado, mas tratava-se apenas de uma nomeação na Secretaria de Educação. 

Ou seja, fez o povo de bobo e voltou atrás na decisão.

Agora, de novo, usando o mesmo expediente, declarou ter feito um decreto instituindo o toque de recolher a partir das 22h. Disse que o Decreto estava pronto e seria publicado no dia 12. Até o momento, nada de decreto, e o povo, sendo feito de bobo, brigando nas redes sociais em defesa e contra um decreto que ninguém viu.
 
No mesmo dia o prefeito também anunciou um acordo com os vereadores de base, para pagamento de 50% do salário atrasado dos servidores interinos da educação. Inclusive, disse que os professores e auxiliares deveriam ir no mesmo dia assinar um termo de compromisso. Novamente, falou de um documento que não existe. Nenhum servidor interino teve acesso ao tal documento. A Secretaria se limitou a anotar o nome e o telefone dos interinos que foram procurar o termo de compromisso.
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