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23/03/2020 - 15:11 | Atualizado em 23/03/2020 - 15:26

Efeito

O mortal coronavírus adiou a eleição suplementar para Senador, marcada para 15 de abril, e pode adiar a de prefeito e vereadores em outubro. Tudo vai depender de como a epidemia estará a partir de junho, prazo para as convenções. Há informações que ambas as eleições serão realizadas em dezembro. Eu acredito nessa data. Vai surgir a vacina e as coisas voltarão ao normal. Não há mal ou dor que dure para sempre.

Desmascarados

O adiamento da eleição de Senador também vai provocar um fenômeno e confirmar o uso do pleito como trampolim para outras eleições. 60% dos candidatos vão desistir. Até o veterano Júlio Campos já perdeu o pique depois que o governador Mauro Mendes do seu partido, o DEM, se negou a declarar apoio publico exclusivo à sua candidatura. Na minha avaliação, devem sobrar no processo o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o ex-vice Carlos Fávaro (PSD), coronel Fernanda Santos (Patriota), candidata de Bolsonaro e o baba ovo 01 do presidente, o PRF José Medeiros (Podemos).

Terra seca

Quem também foi vítima do coronavírus, foi à vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias (PSDB), que tentou usar a candidatura de segunda suplente de Pivetta para potencializar sua pré-candidatura a prefeita de Cáceres. Perdeu duas vezes. Não será mais suplente e o prefeito Francis Maris (PSDB), já está buscando outro candidato. A primeira opção continua sendo o gardenal de Glória D’Oeste, o secretário de Turismo, Júnior Cezar Dias Trindade, vulgo “Engomadinho do Sítio’”. O problema dele é que não terá mais Paixão de Cristo e Festival de Pesca para se promover este ano.

Suicídio

Por falar eleição municipal em Cáceres, o presidente da Câmara de Vereadores, Rubens Macedo (PTB), já convenceu ao menos dois colegas, para irem para o PTB e tentarem buscar a reeleição em um chapão da morte. É uma espécie de roleta russa, só que a munição é o voto. Que tiver menos ‘morre’. Dênis Maciel (Avante) e Alvasir Alencar (PP), segundo fonte da Coluna, se interessaram pela proposta. O restante dos vereadores ‘pé de cocho’, que morrem de medo ou tem o rabo preso com o prefeito Francis Maris (PSDB), também devem aderir ao chapão que o prefeito quer fazer encabeçado pelo PSDB. Nessa barca entraria Elias Pereira (Avante) e Wagner Barone (Podemos).

Janela

Com a janela aberta até o dia 3 de abril, para troca de partidos, ao menos dois vereadores de Cáceres já negociam seu destino. Elza Bastos (PSD), namora com o PSB dos vereadores Jerônimos Gonçalves, Domingos dos Santos e da vice-prefeita Eliene Liberato Dias. Já Creude Castrillon, deve trocar o Podemos pelo Republicano do deputado estadual Valmir Moretto. Também chegou à Coluna, que o ex-vereador Edmilson Campos (Sem partido), está negociando sua ida para o DEM de Adriano Silva. Aliás, o DEM hoje em Cáceres é o que mais articula para ter uma chapa competitiva. Deve fazer no mínimo dois vereadores.

Pivetta

O Cidadania, de Nilson Magalhães, trabalha com uma chapa modesta de vereador. Acredita que deve fazer ao quociente de 2.600 votos sem muitas dificuldades. A legenda pode ganhar um empurrão da executiva estadual que acertou o apoio do vice-governador do Estado, Otaviano Pivetta (PDT), que concorre ao Senado.

PV

Com a possiblidade do ex-prefeito Túlio Fontes ir para Assembleia Legislativa, o PV de Cáceres deve ganhar fôlego. Hoje a legenda tem quatro pré-candidatos de peso. Renato Fidelis, Pacheco Cabelereiro, Toninho Mais e Anne Viegas. Só ai já da quociente para um vereador e quem sabe até dois.
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