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28/02/2020 - 11:51 | Atualizado em 28/02/2020 - 12:02

Em Cáceres, vereadores ficam com medo de Francis ficar bravo e mantêm todos os vetos

Ontem, 27, a Câmara Municipal de Cáceres se reuniu em sessão extraordinária. Na pauta, três vetos do prefeito Francis Maris Cruz (PSDB).

Um dos projetos de lei vetados era do vereador Cézare Pastorello (SD) que tratava de garantia de direitos para os auxiliares de desenvolvimento infantil (ADI).

Os outros dois eram do vereador Cláudio Henrique (PSDB), sendo um sobre atividade escolar e outro que excluiu a obrigatoriedade de todos os estabelecimentos fornecerem acesso dos seus banheiros ao público.

O projeto alterou a lei dos banheiros para fornecer acesso apenas aos clientes.

Com o esperado placar de 10 a 5 para os vereadores governistas, todos os vetos foram mantidos, mesmo com a casa de servidores e empresários que queriam a derrubada dos votos.

O que mais chamou a atenção dos presente foi a argumentação dos vereadores governistas, dizendo que não adiantava derrubar os vetos, porque o prefeito não iria gostar e iria entrar na justiça. 

Por outro lado, os vereadores Cézare Pastorello, Valdeníria (PSDB), Zé Eduardo Torres (PSC) e Rosinei Neves (PV) defenderam que entrar na justiça era um direito do executivo, mas que o legislativo tinha que manter a sua independência.

O vereador Zé Eduardo usou a tribuna e questionou que poder seria esse que fez 10 vereadores mudar de opinião. “Todos esses projetos foram aprovados por unanimidade, com vereador vindo aqui na tribuna defender os servidores, elogiar projeto. Daí, depois do prefeito vetar o projeto, aí agora vêm aqui dizer que é ilegal, que tem que conversar. Que poder é esse que o prefeito tem?”
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