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26/02/2020 - 08:01

Gerson aponta decisão em Cáceres utilizada para grampos contra família Barbosa; veja vídeo

O cabo Gerson Correa Junior esclareceu que uma decisão judicial da Comarca de Cáceres foi usada para interceptações ilegais na modalidade barriga de aluguel contra membros da família Barbosa, ligada ao ex-governador Silval Barbosa.
 
A afirmação consta em depoimento em processo proveniente das Operações Arqueiro e Ouro de Tolo. “Para podermos chegar aos terminais da senhora Roseli Barbosa foi utilizado uma modalidade que muito se utilizou no Gaeco, que é utilizar uma decisão judicial alheia, não da operação, para colher dados e informações dentro das operadoras de telefonia num primeiro momento”, afirmou.
 
Segundo Gerson, os grampos por meio de barriga de aluguel eram realizados a mando dos promotores Marco Aurélio e Samuel Frungilo, então membros do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
 
Processo nascido das Operações Arqueiro e Ouro de Tolo investigaram a ex-primeira-dama por desvios de aproximadamente R$ 8 milhões na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social de Mato Grosso (Setas), até o ano de 2014.
 
A ação contra Roseli Barbosa ainda está em fase de instrução. Gerson foi ouvido como testemunha após figurar como réu em outro processo, na Justiça Militar, local em que confessou participação em uma organização especializada em interceptações ilegais.

Grampolândia
 
A ação penal na Justiça Militar proveniente da Grampolândia pantaneira que julgava o cabo Gerson já foi sentenciada. Apenas um dos cinco militares acusados de operacionalização de um esquema de grampos clandestinos em Mato Grosso foi condenado. O coronel Zaqueu Barbosa cumprirá pena de 8 anos.
 
Gerson Correia recebeu perdão judicial pela colaboração unilateral durante o processo.
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