Imprimir

Imprimir Artigo

31/01/2020 - 08:27

Cacerense compra notas “fakes” e acaba preso pela PF

 
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (30) contra um suspeito de comercialização de notas falsas em Cáceres. Segundo a PF, o cumprimento dos mandados de busca e apreensão se deve em virtude de uma investigação que começou após um pacote de notas “fakes” ter chegado os correios de Cáceres, que avisaram a Policia Federal que desencadeou a investigação.

O endereço do suspeito foi visitado em buscas de outras provas do envolvimento com a comercialização de cédulas falsas, no local foram apreendidos documentos entre outras provas.

De acordo com a PF, a investigação identificou que o suspeito teria adquirido notas falsas através de redes sociais e aplicativos de mensagens.

Segundo o Delegado da Policia Federal, Oto Andrade, o suspeito foi preso e deve responder pelo crime de Art. 289 do Código Penal da Lei 2848/40, que tem pena de três a doze anos, além de multa.

Ainda segundo o delegado, a investigação deverá ter maiores desdobramentos em busca de mais envolvidos nessa prática delituosa, e afirmou para que esta pratica está cada vez mais recorrente na região de fronteira e que outras pessoas já foram presas.

“Motivados pela ganância as pessoas acham que é simples e que não dá em nada, porém a pena alta, e está prevista de mais três a doze anos. Acabam entrando na onda e acabam presos, e se comparado ao crime de tráfico que é de 15 anos. E de comercialização de moeda falsa é de 3 a 12 anos de pena e sem direito de fiança”, alertou.

A PF tenta identificar os fornecedores e falsificadores das notas, na segunda etapa das investigações.

Criminosos usam em grupos de compra e venda no Facebook e no WhatsAPP usam o espaço para tentar comercializar produtos ilegais, entre eles notas falsas de dinheiro e cartões de crédito clonados. Nas postagens, eles alertam para o que chamam de ‘dinheiro fácil’ em época de crise e garantem a eficácia do negócio. O delegado alerta que tanto a venda como a compra desse tipo de produto é considerada crime, com punição de três a 12 anos de prisão.

Os grupos são criados por internautas com a finalidade de comercializar produtos usados com preço menor e oferecer serviços em geral. Os espaços, que reúnem milhares de membros, têm chamado a atenção de golpistas para práticas ilegais.
Imprimir