23/01/2020 - 11:52 | Atualizado em 23/01/2020 - 14:40
Porto de Cáceres está contratando 70 pessoas
O presidente da Associação Pró – Hidrovia do Rio Paraguai, Vanderlei Reck Júnior, disse hoje, 23, ao Jornal Oeste, que a entidade está contratando 70 pessoas para operacionalizar o Porto de Cáceres. Os curriculos estão sendo recebidos no local.
Ele revelou que outros 200 empregos serão gerados indiretamente na fase que antecederá o funcionamento do Porto.
Confirmou que a parte da estrutura física do Porto deverá estar concluída em 90 dias o que deve demorar um pouco mais são as questões burocráticas relacionadas às portarias e licenças ambientais para que o complexo portuário tenha o recomeço das operações.
O investimento é de R$ 1,5 milhão.
A retomada da navegação comercial pela hidrovia Paraguai-Paraná foi prometida pelo governador Mauro Mendes no final do ano passado.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, em que aparece ao lado do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Adriano Silva, Mendes disse que “fechamos um planejamento de trabalho com a associação dos produtores e, no máximo em seis meses, queremos o porto de Cáceres funcionando”, disse acrescentando que “temos um compromisso formado e vamos cobrar muito. Eu tenho plena convicção de que em 2020 estará funcionando a navegação no rio Paraguai”.
O porto está há praticamente 10 anos sem funcionamento, já que desde 2009 o fluxo diminuiu drasticamente, até a paralização completa, em 2012. Ele é fundamental para o escoamento da produção, e da possibilidade de facilitar a exportação, e a importação, para os produtores da região.
O porto
O Porto Fluvial de Cáceres é delegado pela União para a administração pela Metamat desde 1998. Por meio da hidrovia Paraguai-Paraná, o porto beneficiará municípios das regiões oeste e sudoeste do estado. Dos 3.442 quilômetros da rota aquaviária, 890 quilômetros ficam dentro do Brasil, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A hidrovia passa ainda pela Bolívia, Paraguai, e Argentina. (Colaborou Sinézio Alcântara).