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14/01/2020 - 07:18

Adriano diz que não tem dificuldade em apoiar nome de oposição que estiver melhor na opinião da população

O nome do candidato da aliança de partidos liderados pelo DEM, do governador Mauro Mendes, à sucessão municipal, em Cáceres, sairá de uma pesquisa de opinião pública.

A sugestão, de acordo com uma fonte ligada ao grupo, teria partido do próprio governador, em razão da intenção tanto do presidente da Fapemat, Adriano Silva, que também é filiado ao DEM, quanto ao ex-prefeito Túlio Fontes (PV) ligado à família Campos (Jayme e Júlio Campos), em se lançarem na disputa.

A pesquisa, conforme a informação seria realizada no primeiro semestre deste ano. De acordo com a fonte, o governador indicará o nome que, na oportunidade, tiver melhor aceitação popular. Em viagem, o ex-prefeito Túlio Fontes, não se manifestou.

Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Adriano Silva, diz que não tem conhecimento dessa informação. Porém, confirma que, a intenção do governador é lançar um candidato do grupo à sucessão do prefeito Francis Maris Cruz (PSDB) que já tem a vice-prefeita Eliene Liberato Dias (PTB) como pré-candidata. “A intenção do governador será lançar candidaturas em cidades polos do Estado como Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. Essa é a única certeza”.

Adriano diz que avalia a possibilidade de lançamento de sua pré-candidatura. Porém, segundo ele, não terá “dificuldade” em apoiar outro nome do grupo.

“O nosso grupo irá lançar candidatura em Cáceres. O meu nome está sendo cogitado, mas ainda estou avaliando. Não temos vaidade pessoal. Se não for eu, não terei dificuldade alguma em apoiar outro nome que pode ser o Túlio (ex-prefeito Túlio), o Marcinho Lacerda (ex-vereador e presidente da Câmara), o doutor Sérgio, ou o Takao”.

A proposta do grupo, conforme Adriano é desbancar a atual administração.

“Essa administração já provou que não deu certo. Eu apoie o prefeito Francis achando que, como empresário, ele iria levar para administração, um plano de recuperação da economia. No entanto, nada disso aconteceu. Estudos apontam que hoje temos mais de 13 mil desempregados. Mais que há oito anos, quando ele entrou. Por quê? Porque, não temos uma matriz econômica. O que ele faz é arrancar o couro da população com cobranças de impostos. Cobrando, inclusive de quem não tem”.
 
 
Afirmou ainda que não adianta ficar só pegando recursos do Fethab para comprar maquinários, precisa investir em infraestrutura e mudar o modelo econômico da cidade. “Ele recebe cerca de 350 mil mensalmente do Fethab, compra ônibus e maquinários. Enche o pátio da secretaria de Obras, mas os bairros estão cada vez piores”.
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