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03/01/2020 - 14:09

Leonardo admite disputar a eleição de senador em junho

A direção Nacional do Solidariedade, liderada pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), deu sinal verde para que o partido lance um candidato para eleição suplementar para o Senado, que deve acontecer ainda neste primeiro semestre. O nome do deputado federal Leonardo Albuquerque, representante da região Oeste de Mato Grosso, é um dos mais cotados para a candidatura da sigla.
 
Questionado pelo Olhar Direto, o parlamentar, apesar de lamentar a cassação da senadora Selma Arruda (PODE), disse que caso a direção Nacional e Estadual optar por definir seu nome, ele pode disputar a eleição como uma forma de agradecimento a toda confiança que vem recebendo da sigla.

“Tivemos esta situação, eu particularmente tenho muito respeito pela Selma Arruda pela senadora que ela foi. É uma pena, Mato Grosso deixou de ter mais um grande quadro, mas se houve a questão judicial temos que respeitar. Mas teremos uma nova eleição, eu conversei com o Paulinho da Força, que me disse que a Nacional faz bons olhos em ter uma candidatura”, explicou o deputado.

“Eu sou soldado do partido. Eu estou pouco mais de um ano no Solidariedade e já me deram espaço para ser vice-líder na casa, já me tornei primeiro tesoureiro na Nacional, então como é que eu não posso agradecer o partido que viu meu perfil de liderança e está me dando oportunidade, que está me possibilitando fazer um bom trabalho e ajudar meu Estado. Está me abrindo portas nos ministérios e não tem como não contribuir esta confiança através de participar dos processos”, afirmou.

O deputado, no entanto, recordou que uma candidatura para Senado requer uma construção com bastante diálogo entre os líderes do partido, que no Estado é comandado pelo prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio.

“Acho que ainda temos que conversar. Uma candidatura é uma construção. Se o perfil que Mato Grosso precisar é de um candidato honesto, trabalhador, de fazer a boa política, eu estou pronto. Mas acho que temos que tomar esta decisão somente conversando com nossos líderes”, finalizou.

A senadora Selma Arruda, eleita como a mais votada em 2018, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e não conseguiu reverter a condenação por Caixa 2 e abuso de poder econômico durante sua campanha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou no final do ano de 2019 a cassação.
 
A Mesa Diretora do Senado deve oficializar a cassação da juíza aposentada após o recesso parlamentar e o TER deve marcar uma nova eleição, que deve acontecer até o mês de maio.
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