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01/01/2020 - 10:45

Leonardo diz que Mauro Mendes pegou governo ajeitado de Taques

O deputado federal Leonardo Albuquerque (SD) afirmou que o governador Mauro Mendes (DEM) entregou menos que o esperado para o primeiro ano de seu mandato.
 
Na análise do parlamentar, o democrata iniciou a gestão com o Estado em situação melhor que a encontrada pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB).
 
Para Leonardo, que foi líder de Taques na Assembleia Legislativa, por conta da situação melhor da máquina, Mendes teria condições de fazer mais entregas.
 
 
“A esperança era maior do que aconteceu. Não sou oposição ao Mauro. O que for bom para o Estado, estarei trabalhando firme, não importa quem seja o governador. Mas com essas dificuldades todas, ainda estamos torcendo para ele virar a chave”, disse ao MidiaNews.
 
“O Pedro Taques pegou uma gestão complicada e fez o que foi possível. E entregou um Estado para outra pessoa que já sabia que não seria fácil a tarefa de governador. Ficar olhando para o retrovisor não compensa. O Mauro fez pouco. Acho que tem que olhar daqui para frente. Mas o Estado não estava bem na gestão passada e, com certeza, o Mauro pegou um Estado melhor do que Taques pegou”, acrescentou.
 
O deputado criticou, por exemplo, algumas decisões da atual administração. Uma delas foi em relação à dívida do Estado com o Bank of America.
 
Mendes decidiu fazer um empréstimo de US$ 250 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) para pagar a dívida com o banco americano. O pagamento do valor será feito ao longo das próximas cinco gestões.
 
Outro equívoco, para Leonardo, foi a mudança de alíquotas para setores como comércio, indústria e agronegócio, por meio da minirreforma tributária sancionada por ele em julho deste ano e que passa a vigorar em janeiro de 2020. O deputado disse acreditar que a população acabará arcando com os aumentos.
 
O deputado ainda citou o decreto de calamidade assinado por Mendes no início do ano e prorrogado em seguida. Segundo ele, o próprio Governo Federal não aceitou a medida.
 
“Existem setores que estão criticando. A área de construção civil é um deles, por conta da mudança da tributação. Falam até em fechamento de algumas empresas. Este é um setor que gera muitos empregos. A indústria teve seu questionamento, assim como o agronegócio. Vamos ter que aguardar essa virada de chave do Governo Mauro Mendes para no ano que vem”, afirmou.
 
“Não foi um ano fácil. As crises na Educação persistem. O que tem diferente é a Saúde, que tem pagado em dia, que está começando a pagar alguns restos a pagar. E mesmo assim a bancada federal colocou um recurso importante nessa área”, disse.
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