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25/12/2019 - 09:51

Nacional do SD quer que Leonardo seja candidato a senador

O deputado federal Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade (SD), pediu que os líderes da sigla em Mato Grosso escolham um nome para disputar a eleição suplementar que ocorrerá no início de 2020, após a Justiça Eleitoral cassar o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos).
 
Entre os mais cotados para o pleito estão o deputado federal Leonardo Albuquerque e o prefeito de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio.
 
 
Ao MidiaNews, Albuquerque afirmou não haver imposição da nacional para a disputa. Mas que eles devem analisar, nos próximos dias, qual rumo seguir.
 
“Não há imposição. Existe sinal verde para o partido. Mas existe eu, o Zé do Pátio e outros bons nomes filiados, que tem capacidade tanto quanto. Não há necessidade de busca de poder pelo poder. Tem que ter um foco. Saber o que a população quer. Porque senador é o cargo mais importante da República”, afirmou.
 
“O Solidariedade tem desejo. Qual partido não tem desejo de participar de uma majoritária? Vamos sentar para conversar, para tomarmos uma decisão. A [cúpula] nacional expressou a vontade para que participe com candidatura. Mas o partido não faz imposição. Vamos ouvir a base”, acrescentou.
 
Atualmente, o partido conta ainda com outros cinco prefeitos, dois vice-prefeitos e 64 vereadores.
 
A reportagem não conseguiu contato com o prefeito de Rondonópolis. Ele, entretanto, já sinalizou que deve, na verdade, tentar a reeleição do mandato.
 
Além deles, são cotados até o momento para disputar a vaga o deputado federal Nelson Barbudo (PSL) e Carlos Bezerra (MDB); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; a superintendente do Procon, Gisela Simona; o ex-ministro Blairo Maggi; o ex-senador Cidinho Santos; o ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
 
A cassação
 
Selma e seus suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) em abril deste ano por omissão de despesas na ordem de R$ 1,2 milhão durante a pré-campanha e campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico. 
 
Os gastos foram identificados na contratação da KGM, empresa de pesquisa eleitoral, e a Genius Publicidade.
 
Na noite de terça-feira (10), o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a cassação, por 6 votos a 1. 
 
Os ministros também decretaram a inelegibilidade de Selma e seus suplentes por um prazo de oito anos, além da realização de novas eleições em Mato Grosso.
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