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13/12/2019 - 09:12

DEM reafirma candidatura própria em Cáceres

Após mais de 11 meses à frente do Poder Executivo do Estado, o governador Mauro Mendes (DEM) vai dedicar praticamente um dia inteiro para atender o seu partido. A agenda da tarde desta sexta (13) foi reservada para Mauro receber os deputados estaduais (Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco), o senador Jayme Campos, as lideranças partidárias, prefeitos, presidentes de diretórios e secretários de Estado (Beto 2 a 1 e Cesár Miranda).

Mauro quer ouvir as demandas dos correligionários e a avaliação em relação à sua gestão. Na pauta também consta a eleição suplementar para o Senado para ocupar a vaga que será deixada por Selma Arruda (Pode), após cassação em segunda instância pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e as eleições 2020.
À noite, os democratas vão se confraternizar em uma churrascaria, servidos a boi no rolete. No encontro com Mauro, os temas pertinentes ao pleito eleitoral deverão continuar à mesa. Nos bastidores, o partido já estabeleceu premissas que deverão condicionar as alianças para disputar o pleito do próximo ano.

O entendimento é que não se deve levar as conjunturas municipais “a ferro e fogo”, tendo com clareza em quais municípios as candidaturas próprias serão viáveis e onde será importante formar coligações para as majoritárias. “Encontro mais que necessário. Em quase um ano de governo é a primeira vez que vamos reunir as lideranças do DEM”, avalia Júlio Campos, que é secretário-geral da agremiação.

A atenção de Mauro vem sendo cobrada há tempo pelas lideranças de seu partido. Apesar da aparente compreensão dos correligionários, em entender que o chefe do Poder Executivo precisou dedicar muito tempo aos interesses do Estado, a cobrança para que o governador atue nas articulações do partido vem sendo colocadas como necessárias para se estabelecer uma linha de frente sólida nas disputas eleitorais que se avizinham.

A intenção do DEM é lançar candidatos a prefeito em pelo menos 40 municípios, sendo que em Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres, a decisão já é certa de que haverá candidato próprio. Em outros locais, o partido atenua o apetite pelo comando do Poder Executivo em nome da política de boa vizinhança com as siglas que compõe o arco de alinça de Mauro, principalmente o MDB, PSD e PDT. 
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